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Aluno da Medicina atua como assistente de pesquisa nos EUA

Atividade acontece durante estágio junto à equipe de neurocirurgia do Bellevue Hospital Center, em Nova York


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Foto: João Paulo Barbosa Aluno da Medicina atua como assistente de pesquisa nos EUA
Otávio Frederico de Toledo, de volta à Unoeste
Foto: Cedida Aluno da Medicina atua como assistente de pesquisa nos EUA
Toledo (esq.) em frente ao Bellevue Hospital Center, com um colega
Foto: Cedida Aluno da Medicina atua como assistente de pesquisa nos EUA
Viagem para as Cataratas do Niágara


Após quase 1 ano de intercâmbio nos Estados Unidos, Otávio Frederico de Toledo retornou esta semana à Unoeste. O aluno da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp) fez oito disciplinas em dois semestres de estudos no New York Institute of Technology (NYIT), em Old Westbury. Também fez estágio em pesquisa no Bellevue Hospital Center, em Nova York. Atuou junto à equipe de neurocirurgia, na condição de assistente da pesquisa voltada para encontrar relação entre lesões cerebrais e movimento extrínseco ocular.

Desde que se inscreveu no programa Ciência sem Fronteiras (CsF), tinha interesse em pesquisa. Com participação na coleta de dados junto a pacientes, teve a oportunidade de conhecer o sistema de saúde norte-americano, conviver com profissionais experientes e vivenciar o dia a dia no mais antigo hospital público dos Estados Unidos, fundado em 1736. Conta que o primeiro passo era obter o aceite para a pesquisa das vítimas de acidentes que resultaram em algum tipo de traumatismo craniano; o que permitiu vivenciar a rotina dos médicos, incluindo os da Escola de Medicina de Nova York.

Gostou muito da bioética, entre as oito disciplinas estudadas, as quais entrarão como extracurriculares junto ao seu histórico escolar na Unoeste. A ética aplicada às questões de saúde e da pesquisa em seres humanos possibilitou estabelecer diferenças sobre problemas discutidos por profissionais norte-americanos e brasileiros. Um exemplo é o de que eles têm uma visão mais liberal sobre a eutanásia. “Aqui, a visão é mais restritiva”, afirma para dizer que não adotou interpretação de julgamento, quanto se é bom ou rim, mas de reflexão.

Outras duas disciplinas nas quais teve mais envolvimento foram às relacionadas à pesquisa biomédica, voltada para as doenças humanas, suas causas e como tratá-las. Esteve atento ao sistema de saúde e constatou que lá muita gente não tem acesso aos tratamentos de saúde, por não conseguirem pagar um plano; enquanto aqui o Sistema Único de Saúde (SUS), que é um dos maiores sistemas públicos do mundo, abrange desde o atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito à população brasileira.

Ao se formar, a intenção de Toledo é contribuir com as políticas públicas de saúde no Brasil. “Vejo a oportunidade de lutar. A gente reclama muito, mas precisamos ver que temos de fazer nossa parte. Sentar e ver as coisas acontecerem, isso não irá funcionar nunca”, comenta para dizer da visão que tem de seu país, após viver sua primeira experiência internacional e sustentado na formação que lhe proporciona a Unoeste. “Sempre achei que acertei muito na escolha da universidade em Prudente, da qual gosto muito”, pontua.

Num comparativo entre universidades, afirma que a qualidade daqui é comparada com a de lá. “O que faz diferença mesmo é o aluno. Em termos de estrutura e tudo mais, o que tive lá, eu tenho aqui. Uma única diferença talvez seja em relação a forte produção científica nos Estados Unidos”, avalia sabendo que a Unoeste tem feito investimentos em equipamentos e recursos humanos para ampliar as atividades de pesquisa em todas as áreas do conhecimento. Ao retornar dos Estados Unidos, para onde viajou em junho do ano passado, Toledo comemora o ingresso de seu irmão Gustavo no curso de Engenharia Civil da Unoeste, em agosto de 2014.

“Nunca tinha saído do país e nem viajado de avião. Tudo foi muito intenso. Hoje, vejo o Brasil de outro jeito, melhor que antes do intercâmbio. Vejo que se as coisas funcionam lá fora, podem funcionar aqui dentro. Todos os países têm seus problemas e cada um encontra maneiras de resolvê-los”, estima o jovem de Birigui (SP), na região de Araçatuba, e que nos Estados Unidos teve a oportunidade de visitar as Cataratas do Niágara, na fronteira entre o estado norte-americano de Nova York e a província canadense de Ontário. Também esteve na Filadélfia.

Em cinco pessoas fizeram de carro os 650 km que separam Nova York e as Cataratas do Niágara. Com a divisão de custo de aluguel do carro e o combustível bem mais em conta que no Brasil, constatou ser barato fazer turismo nos Estados Unidos. Consumir cultura também é mais barato, com os espetáculos de teatro e musical a preços acessíveis. Visitou museus nova-iorquinos e sobre os costumes sentiu falta da cordialidade dos brasileiros. “O norte-americano é um pouco frio e mais direto que o brasileiro. Fala o que pensa, não faz rodeios. Têm uma cultura de liberdade. Fala o que quer, mas também está pronto para ouvir”, conta.

Em relação aos costumes não sentiu muita diferença. Sofreu no começo para falar a língua inglesa. “Sai daqui com inglês passivo, o de ler e ouvir bem. Mas falar foi o problema, mas nada que não pudesse ser superado no dia a dia, inclusive nas apresentações em público, na sala de aula”, comenta. Lá os estudos são mais concentrados em tarefas, sendo possível conviver com estudantes de várias nacionalidades, predominando chineses e indianos.

Ao aconselhar o intercâmbio, Toledo diz que o interessado deve ir sem medo, pois é possível se adaptar às mais diferentes situações, pois as coisas vão se encaixando aos poucos. Outro conselho é que esteja aberto às oportunidades, por mais difíceis que possam parecer. Feliz com tudo que viveu nos Estados Unidos e pela volta ao Brasil, o estudante de Medicina agradece o apoio de seus pais Paulo Sérgio de Toledo e Roseli Frederico de Toledo, ao irmão Gustavo, a namorada Laura Eloi Canassa e à Unoeste na pessoa do assessor de relações interinstitucionais Dr. Antonio Fluminhan Júnior.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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