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Cursos da saúde padronizam provas clínicas para estudantes

Avaliação chamada de Osce é aplicada no Laboratório de Habilidades e Simulação e agora segue protocolos


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Foto: Matheus Teixeira Cursos da saúde padronizam provas clínicas para estudantes
Professores da Medicina testam como se dará funcionamento das provas
Foto: Matheus Teixeira Cursos da saúde padronizam provas clínicas para estudantes
Capacitação sobre exame clínico objetivo e estruturado, no campus I
Foto: Matheus Teixeira Cursos da saúde padronizam provas clínicas para estudantes
Flavio Sozzi, médico de Juiz de Fora (MG), orienta docentes da Unoeste


Atualizada em 07/07/2015

Uma das grandes novidades no ensino dos cursos de saúde da Unoeste para os próximos semestres é a padronização das avaliações práticas de habilidades e competências clínicas. Este tipo de prova para os acadêmicos, chamado de Exame Clínico Objetivo e Estruturado (Osce, em inglês), já é realizado no Laboratório de Habilidades e Simulação (LHabSim) e agora passa a ser uma ferramenta ainda mais aprimorada, de forma a alcançar-se cada vez mais a excelência no desenvolvimento do aprendizado no que diz respeito a aprender, na prática, quais são as posturas corretas para vários procedimentos pertencentes a cada profissão.

Em um cenário planejado e controlado, o Osce avalia habilidades cognitivas (de conhecimento), afetivas, psicomotoras e de interação com o paciente, além de verificar atitudes tomadas e valores éticos empregados em tarefas específicas de alguma especialidade, por exemplo, durante um atendimento pediátrico ou numa triagem odontológica. O médico cardiologista Flavio Sozzi Miguel, gestor do laboratório de habilidades da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (Suprema), esteve nesta sexta-feira (8) na Unoeste para capacitar docentes dos cursos de graduação da área da saúde. “Simulam-se condições muito parecidas com o real, de algo que o estudante vai encontrar no seu futuro profissional”, declara.

Para tanto, na prova o aluno percorrerá individualmente entre sete e dez estações, ou seja, terá contato com pacientes – sejam atores ou manequins. Antes de iniciar a simulação, vai ler um roteiro em no máximo um minuto, com orientações do tipo: “você está num consultório e irá atender um paciente com suspeita de dengue”, acrescidas de outras informações. Na tarefa, até seis minutos por ambiente, realizará anamnese (primeira avaliação geral do paciente) e exame físico, adotará raciocínio clínico, diagnosticará, prescreverá, orientará e demonstrará suas condutas e formas de comunicação e relacionamento. Conforme Miguel, “todos os estudantes passam pelas mesmas tarefas, sob as mesmas condições, no mesmo tempo e são avaliados por dois professores”, que os acompanharão sem interferir em nada.

Protocolos serão seguidos, como não utilização de equipamentos eletrônicos ou de comunicação durante a avaliação, de forma que o acadêmico mostre o que realmente sabe e como conduzirá determinada situação de atuação profissional. Ao término, os avaliadores darão uma devolutiva à classe, falando como seriam as ações adequadas. Tanto os professores quanto os acadêmicos e os atores envolvidos preencherão fichas falando sobre a aceitação ou não dos afazeres propostos. A primeira turma a receber o Osce padronizado – em formato de piloto, no começo de julho – é o 10º termo de Medicina, em testes de clínicas médica e cirúrgica. As provas “não podem ser apenas cognitivas, têm que ter metodologias de avaliação de competências e habilidades dentro daquilo que foi aprendido”, evidencia Nilva Galli, coordenadora geral da Faculdade de Medicina (Famepp).

Milena Colonhese Camargo, coordenadora do LHabSim da Unoeste, salienta que a ideia é que o Osce contemple todas as graduações da saúde, abrangendo diversos períodos letivos. “Os professores percebem a necessidade de introduzi-lo nos cursos, e para o aluno é muito importante. Como o laboratório tem todo o potencial de fazer essas avaliações, conseguimos montar estações próximas do real, então, estamos à disposição para receber e fazer esse tipo de avaliação, inclusive haverá uma comissão do Osce”. O LHabSim tem selo de acreditação das associações Brasileira de Simulação na Saúde e Latino-americana de Simulação Clínica, está no bloco E do campus I e entrou em funcionamento em 2011, após investimento de R$ 2 milhões. É um dos poucos no Brasil, possui alto grau de complexidade, tem robôs semelhantes a humanos e estrutura completa para aprendizado do exercício profissional responsável, gerando aumento de segurança para os futuros pacientes.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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