Sexta-Feira, 4 de Setembro de 2015

Fisioterapeutas de várias áreas movimentam universidade

Palestrantes abordam temas como pilates, residência multiprofissional e ética no trabalho

  • Foto: Matheus Teixeira Fisioterapeutas de várias áreas movimentam universidade Guilherme Maluly, formado na Unoeste, aplica minicurso de pilates
  • Foto: Matheus Teixeira Fisioterapeutas de várias áreas movimentam universidade Debora Fernandes dos Santos conta suas experiências como residente
  • Foto: Matheus Teixeira Fisioterapeutas de várias áreas movimentam universidade Como ser ético? Hildebrando Ribeiro, do Crefito, responde em palestra

São muitos os assuntos explorados na 23ª Jornada de Fisioterapia da Unoeste, entre eles pilates para idosos, ética profissional e a apresentação de como é ser um fisioterapeuta residente. Entre os palestrantes convidados para esta semana especial da graduação estão “pratas da casa” como o fisioterapeuta Guilherme Ravazzi Maluly. Ele voltou à Unoeste, onde formou-se em 2003, assim como Debora Fernandes dos Santos, formada pela Unoeste em 2012 e atualmente aluna do 2º e último ano da Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso, pós-graduação oferecida pela Unoeste e pelo Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente.

Especialista em ortopedia, Maluly tem formação internacional em pilates e é proprietário de uma clínica deste segmento em Brasília (DF). Veio à jornada justamente para falar que os idosos beneficiam-se com o pilates. “Joseph Pilates [criador do método] disse: ‘Se você tem 30 anos e não tem flexibilidade nem força, é um velho. Se tem 60 anos e é forte e flexível, você é um jovem’. Então, os exercícios do pilates cuidam muito do idoso, faz com que não tenha lesões e ganhe força e flexibilidade necessárias para ter longevidade sem depender de ninguém”, declara Maluly, que encontrou-se com os acadêmicos nesta sexta-feira (4) no Auditório Jasmim, bloco B do campus I. Indicou a eles que o ideal são sessões de pilates de uma hora cada e com frequência de até três vezes durante a semana para promover melhor qualidade de vida, boa postura e fortalecimento dos ossos.

Debora dos Santos também foi palestrante hoje (4), no Teatro César Cava, campus I, local onde estimulou os acadêmicos de Fisioterapia da Unoeste a procurarem um curso de residência acadêmica logo após se formarem na graduação. “O diferencial dessa pós-graduação é que você tem tudo junto: experiência, ensino, trabalho e ciência. A rotina é bem puxada, fazemos 60 horas semanais, mas é muito gratificante. Todo esforço sempre vale a pena!”, garante. Ela explica que no primeiro ano, os residentes multiprofissionais em Saúde do Idoso ficam alocados no HR e no ano seguinte intercalam entre os setores do hospital e a rede de atenção básica de saúde, “tanto nas Estratégias de Saúde da Família quanto no Centro de Referência do Idoso”. Além do mais, outro incentivo dado por ela é que os estudantes dessa residência são remunerados durante o período de estudos.

Como agir com ética? Foi esta a pergunta-chave trazida hoje (4) por Hildebrando de Barros Ribeiro, membro da Comissão de Ética e Deontologia da Fisioterapia e conselheiro suplente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região (Crefito-3). “A gente se defronta com várias situações com pacientes, colegas, organizações e precisa sempre refletir antes de tomar qualquer atitude, porque a ética parte do princípio de uma reflexão crítica sobre nosso comportamento”, responde. O fisioterapeuta salienta que a ética deve ocorrer, sobretudo, na conduta terapêutica, seguindo-se o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia e resoluções referentes aos atos privativos da profissão, por exemplo, “quais tipos de tratamento são reconhecidos, quais são as especialidades de atuação do fisioterapeuta e suas responsabilidades”. Com isso, evitam-se erros ou infrações, “porque o profissional tem a obrigação de conhecer as normativas”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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