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Arte-educadora deixa a lição de ensinar com alegria

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Durante quase 30 anos, Aliete Sylla se dedicou a formação de docentes na Unoeste

  • Foto: Débora André
    Com a mesma irreverência do Chacrinha, ‘Lica’, como era conhecida, animou a noite de talentos durante Jornada de Arte
  • Foto: Zenilda Pasquini
    Companheira nas viagens culturais como a do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo
  • Foto: Zenilda Paquini
    Muita diversão em atividade com perucas de época


“Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais”. Essa alegria de ensinar apontada por Rubem Alves é o retrato da arte-educadora Aliete Maria Gianelli Sylla. Apesar da tristeza por sua partida, alunos e professores da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste querem homenagear ‘Lica’, como era conhecida, da forma como viveu e ensinou durante toda a sua vida.

De acordo com Zenilda Alexandre Pasquini, diretora da licenciatura em Artes Visuais, Aliete, foi professora desse curso durante quase 30 anos. “Numa convivência de verdadeira amizade, quase irmã, olhamos para você, sem pestanejar. Foi sempre esse fogo que Eduardo Galeano cita em ‘Inquietações’ e mudanças no ensino da arte de Ana Mae Barbosa (Org). Fogo que queima todos os obstáculos que atropelam a vida; fogo que apaga os desânimos, as angústias, as tristezas; fogo que supera todas as dificuldades; fogo que empurra adelante familiares, amigos, alunos e ex-alunos. Enfim, o fogo que incendeia a vida e todas as pessoas que dele se aproximam. Agora, você voltou para casa. Seguiu o caminho que Deus lhe preparou para descansar. Mas, as chispas de sua alegria permanecerão em nossos corações para sempre. Já estou com saudade”.
 
Wesley Wiezel, egresso do curso:
Paixão. Essa palavra define bem a minha professora que se foi essa semana.
Paixão mesmo, sem medida, sem frescura, sem idade, sem travas, sem desculpas.
Paixão. Pela Arte, pela Vida, até chegar a confundir o que é cada um dos dois.
Paixão. Pra arrematar, pra apaixonar, pra contaminar de paixão.
Paixão pela profissão, pelos alunos, pelo mundo, pela Família, pelo sorriso, pelo palco, sem medo de ser feliz, até o último grau.
Paixão que manda calar a boca, sem vergonha, sem medo do ridículo.
Paixão baixinha, arretada, descabelada, assobiando no meio do público.
Paixão apaixonante, apaixonada.
Paixão, seu nome era Aliete, mas a gente chamava de Lica.
 
Rosana Raposo, egressa do curso:
“A Lica, como costumávamos chamar, foi uma das pessoas que me fez descobrir um pouco mais de mim mesma, não só como estudante, mas como ser humano. Para mim, ela ensinou muito mais do que história da arte, que se tornou meu assunto favorito e sonho de profissão. Ela nos ensinou a ter garra e força de vontade pra realizar os objetivos, a nos preparar pra vida lá fora, principalmente na nossa área de artes. Nos ensinou a comemorar e não guardar pra si a alegria, quando alegre, realmente viver a alegria. Ela nos incentivava em tudo, de áreas de estudo à apresentações em saraus... Nunca me esquecerei dos seus gritos de incentivo da plateia, do seu ânimo contagiante e irreverente e do seu apoio como professora. Ela está guardada para sempre na minha mente como uma das melhores professoras que já tive, e no meu coração como uma mãe”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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