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Aplicação de plasma melhora cicatrização de ferida cutânea

Ocorre um processo de aceleração da fase cicatricial e verifica-se ainda a existência da qualidade do colágeno


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Foto: João Paulo Barbosa Aplicação de plasma melhora cicatrização de ferida cutânea
Valéria: aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal
Foto: João Paulo Barbosa Aplicação de plasma melhora cicatrização de ferida cutânea
Banca examinadora: doutores Rosa, Cecília e Camargo Filho
Foto: João Paulo Barbosa Aplicação de plasma melhora cicatrização de ferida cutânea
Valéria com os doutores Cecília, Rosa e Camargo Filho

Em continuidade à linha de pesquisa sobre plasma e plaquetas, iniciada em 2011, um novo estudo foi levado à defesa pública na manhã desta quarta-feira (23) junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. A fisioterapeuta Valéria Cardoso Moreira, orientada pela Dra. Cecília Braga Laposy, avaliou o efeito do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) autólogo gel no tratamento de feridas cirúrgicas. Constatou-se melhoria da cicatrização, ocorrendo aceleração da fase cicatricial e apresentando qualidade do colágeno.

O estudo levou em consideração os avanços científicos significativos nos últimos dez anos sobre a verificação dos efeitos do uso do PRP e a sua contribuição não só para o processo hemostático, mas também para cicatrização de feridas através da liberação de fatores de crescimento que têm propriedades de indução de regeneração tecidual. Foi avaliado o efeito do PRP autólogo gel e a qualidade de fibras colágenas produzidas após realização de ferida dérmica em seis coelhos da raça Nova Zelândia, tratados ou não com PRP autólogo gel. Conforme a autora do estudo, as lesões foram acompanhadas durante 17 dias. Nos dias 7, 10, e 17, os animais foram avaliados quanto ao comportamento das feridas morfológica e morfometricamente.

“Em relação à porcentagem das fibras de colágeno, houve uma quantidade maior (P<0,05) nos coelhos não tratados (85,7%) comparados aos que receberam PRP autólogo em gel (75,0%). Porém, microscopicamente, observou-se aumento de expressão de fibras de colágeno nos coelhos tratados com PRP autólogo gel, mostrando uma disposição mais homogênea com melhor reorganização dessas fibras, evidenciando uma rede densa que envolveu todos os anexos e com vasos neoformados caracterizados pela alta birrefringência da derme”, disse Valéria ao fazer a defesa pública de sua dissertação na manhã desta quarta-feira (23).

Valéria afirmou ter sido possível concluir que o uso do PRP autólogo gel em feridas melhora a qualidade e a reorganização das fibras colágenas. Houve diferença significativa em relação à qualidade da cicatrização, quando comparado os coelhos com e sem tratamento. “Para a gente isso é importante quando pensamos na situação do ser humano e num próximo experimento, a ser instalado, em que iremos analisar feridas causadas por queimadura, possivelmente em ratos”, disse a orientadora que na linha de pesquisa concluiu o terceiro mestrado, já trabalhou com uma iniciação científica e está em andamento uma pesquisa no doutorado.

Avaliada pelos doutores Rosa Maria Barilli Nogueira e José Carlos Silva Camargo Filho, convidado junto ao campus da Unesp em Presidente Pudente, Valéria foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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