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Setor Sucroalcooleiro gera inúmeras oportunidades de emprego

Curso da Unoeste na área tem duração de 5 semestres (2 anos e meio) e forma profissionais com competências para atuação em diversos campos


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Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Setor Sucroalcooleiro gera inúmeras oportunidades de emprego
Estima-se haver 4,29 milhões de pessoas trabalhando na cadeia da cana-de-açúcar
Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Setor Sucroalcooleiro gera inúmeras oportunidades de emprego
Formado em 2006, Luis Eduardo Vieira Pinto optou por seguir carreira nas áreas da docência e pesquisa
Foto: Cedida Setor Sucroalcooleiro gera inúmeras oportunidades de emprego
Entre os processos que o egresso Geraldo Sardinha gerencia está a obtenção do álcool anidro


De acordo com os estudos apresentados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), em 2008 o setor sucroenergético empregou 1,28 milhão de pessoas com carteira assinada, o equivalente a 2,15% dos postos de trabalho no Brasil. Neste quadro podem ser incluídos empregos gerados no cultivo da cana-de-açúcar, fábricas de açúcar em bruto, no refino e moagem de açúcar e na produção de etanol. A maior parte é gerada pelo cultivo da cana (481.662 funcionários) fixos e sazonais, e nas fábricas de açúcar (561.292). A produção de etanol envolve cerca de 226.513 empregados e o refino e moagem de açúcar, 13.791. Considerando-se que para cada emprego direto são gerados dois indiretos, estima-se haver 4,29 milhões de pessoas trabalhando nessa cadeia.

Recentemente, os docentes Cinthia Cabral da Costa, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), e Joaquim José Maria Guilhoto, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveram um estudo para calcular o impacto que causará o aumento pela demanda por etanol. Eles trabalharam com três cenários: substituição da gasolina por etanol na proporção de 5%, 10% e 15%. Em todos estes quadros, existem termos de criação de emprego, considerado o resultado líquido da substituição (ou seja, contando-se os poucos postos de trabalho fechados no setor petroquímico). Em um cenário mais modesto, de 5%, haveria aumento de quase 40 mil empregos, gerando massa salarial de aproximadamente R$80 milhões por ano. Com a substituição de 15%, cria-se no país um potencial de 117.701 novos empregos – número equivalente à soma de público do Maracanã e do Pacaembu em dia de clássico. Esses empregos agregariam massa salarial de R$236 milhões por ano.

Embasada nesta forte tendência de geração de renda, a Unoeste oferece o curso superior de tecnologia em Produção Sucroalcooleira. A coordenadora Ângela Madalena Marchizelli Godinho explica que o curso forma em um curto período (5 semestres – 2 anos e meio), profissionais com embasamento teórico e prático para atuação nas áreas laboratorial, ambiental, bem como nas linhas de produção e nos setores de planejamento comercial e na direção de industrias do ramo sucroalcooleiro e afins. “O egresso recebe pelo Conselho Regional de Química (CRQ-SP) 13 atribuições e pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-SP) de 5 a 7 atribuições, que variam conforme o seu trabalho. Sem contar a atuação no desenvolvimento de pesquisas e na carreira docente”.

Ela acrescenta que a Universidade conta com salas de aula climatizadas, laboratório com infraestrutura industrial para a realização de pesquisas, que possuem aparelhos de moagem, fermentação e destilação, Centro de Estudos Avançados em Bioenergia e Tecnologia Sucroalcooleira (Centec) e outros espaços. “Como o curso possui diversos campos de trabalho, os alunos estudam conteúdos que envolvem a química básica e disciplinas especificas como processamento, plantio, colheitas e desenvolvimento da cultura da cana – procedimentos envolvidos desde a recepção da matéria-prima até a obtenção do produto final. Além disso, um diferencial que existe nos conteúdos programáticos é a estatística, análise de mercado, partes operacionais, desenhos e projetos, entre outros”.

A coordenadora revela que o suporte oferecido fornece competências para atuação industrial e incentiva também o desenvolvimento de projetos de pesquisa que recebem o apoio de instituições como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Também são desenvolvidas visitas técnicas às instalações das usinas da região, por meio de um convênio com a União dos Produtores de Bioenergia.

O egresso Luis Eduardo Vieira Pinto, formado em 2006, optou por seguir a carreira docente. “Atualmente ministro aulas no curso Técnico em Açúcar e Álcool do Centro Paula Souza (Etec) de Presidente Prudente e na graduação em Produção Sucroalcooleira da Unoeste, onde também faço mestrado em Agronomia. Na minha dissertação estudo a determinação do poder calorífico da cana-de-açúcar, tema novo que envolve uma fonte de energia limpa, o bioetanol, que interessa ao Brasil e a outros países”.

Geraldo Sardinha Costa, atua como chefe da fabricação de álcool da Usina Alto Alegre, unidade Floresta, em Presidente Prudente (SP). Formado em 2008, ele revela que a graduação foi primordial para alcançar o cargo. “Foi na Universidade que adquiri conhecimentos sobre as etapas de fabricação de açúcar e álcool, processos químicos, entre outros. Todas essas competências contribuíram diretamente para o meu crescimento profissional. Para quem deseja atuar na área, que tem muitas ofertas de emprego, aconselho que estudem Produção Sucroalcooleira, pois assim terão sucesso garantido no mercado de trabalho”.

Vestibular de Verão – A Unoeste disponibiliza vagas para o curso de Produção Sucroalcooleira através do processo seletivo do dia 22 de janeiro. As inscrições estão abertas e podem ser feita no site ou na secretaria do Campus I. Mais informações no 0800 771 5533.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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