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Sacolinhas somem de vez em abril e ecobags ficam por R$0,59

Embalagens plásticas são extintas em 3 de abril; reutilizáveis devem ser vendidas mais baratas por seis meses


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Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Sacolinhas somem de vez em abril e ecobags ficam por R$0,59
Calouros de Ambiental recebem ecobags como forma de se educarem sustentavelmente
Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Sacolinhas somem de vez em abril e ecobags ficam por R$0,59
Enio Mendonça, do 7º termo, é um dos palestrantes em dia do Trote do Bem


Depois de muita polêmica sobre a substituição de sacolas plásticas por embalagens reutilizáveis, a Associação Paulista de Supermercados (Apas), a Fundação Procon e o Ministério Público firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Os órgãos acertaram que as sacolinhas plásticas estarão definitivamente extintas em 3 de abril e que por até seis meses as ecobags só poderão ser vendidas ao custo máximo de R$0,59.

O TAC determina que o comércio deverá fornecer gratuitamente meios reutilizáveis, nos próximos dois meses, para o consumidor que não levá-los ao mercado. Nesse caso entram como opções as caixas de papelão e sacos, por exemplo. As sacolinhas plásticas deverão ser entregues em último caso, mas jamais poderão ser vendidas.

À exceção da gratuidade estão as ecobags, sacolas reutilizáveis feitas mais comumente com pano ou lona e de pouquíssimo dano ambiental. Ninguém é obrigado a adquiri-las, entretanto a professora de Engenharia Ambiental da Unoeste, Leila Maria Couto Esturaro, pede que as pessoas se eduquem para usá-las. “Toda mudança gera um incômodo, mas a ecobag é ecologicamente correta, polui menos e tem resistência para até 20 kg”, salienta.

Em contrapartida aos benefícios, as aparentemente inofensivas sacolinhas plásticas têm potencial de contaminar oceanos, matar animais e trazer prejuízos imensuráveis. Segundo Leila, isso se deve ao fato de elas serem compostas por petróleo. “Com o tempo, os petropolímeros contaminam ar, solo e lençol freático. Dados da National Geografic apontam que um ser humano consome 22.176 sacolinhas ao longo da vida e cada uma leva até 400 anos para se decompor”, alerta. Então, o ideal é que se use, como primeira opção para transporte de produtos: ecobag, carrinho de feira ou caixas plásticas; em segundo, embalagens de papel ou papelão.

Para contribuir com esse fomento à responsabilidade socioambiental, nesta semana a docente, junto à professora Leila Maria Silva, distribuiu ecobags feitas à base de garrafa pet para os calouros de Engenharia Ambiental da Unoeste. A ação, parte do Trote do Bem, foi feita junto a palestras ministradas pelos egressos Isabela Marega Rigolin e Paulo Henrique Teixeira e pelos alunos do 7º termo Enio Mendonça e Rodrigo Coladello. Isabela é mestranda em Agronomia na Unoeste e professora de um curso técnico de Meio Ambiente, enquanto Teixeira tem uma empresa própria de consultoria ambiental.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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