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Ruído na área central de Prudente está acima do recomendado

Estudo do curso de Fonoaudiologia analisou níveis de pressão sonora em quatro cruzamentos das principais avenidas


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Foto: Mariana Tavares Ruído na área central de Prudente está acima do recomendado
Medições foram realizadas em horários considerados de maior movimento

O ruído ambiental do trânsito na área central de Presidente Prudente apresenta níveis de pressão sonora acima do recomendado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 10.151. Esse foi o resultado da pesquisa de iniciação científica desenvolvida pela aluna Bruna Maia Fernandes, do 8º termo do curso de Fonoaudiologia da Unoeste, com orientação da professora Meire Judai. Com a utilização de um decibelímetro digital, verificou-se a intensidade de ruído em quatro cruzamentos das principais avenidas da cidade. As medições foram realizadas em horários considerados de maior movimento: 8h, 10h, 12h30, 15h30 e 18h30.

O estudo intitulado “Avaliação do ruído ambiental: monitoramento e caracterização do ruído no trânsito de Presidente Prudente-SP” traz resultados importantes e que interessam a comunidade prudentina. “A poluição sonora ambiental influencia na qualidade de vida de uma população, gerando reações psicossociais efetivas e que podem gerar outras doenças graves, como disfunções cardiovasculares. Por isso, os resultados desse estudo permitem concluir que precisamos de medidas de controle preventivo para o monitoramento do ruído, visando melhorar a qualidade de vida dos habitantes”, ressalta a docente.

Conforme Meire, em todos os horários analisados, observou-se intensidade acima do permitido em áreas mistas, que é até 60 decibéis (dB), “o que pode provocar um desconforto acústico, implicando em sintomas orgânicos e comportamentais dos indivíduos expostos e ainda de trabalhadores que desempenham suas atividades no trânsito”, explica. Quem frequenta locais com níveis de ruído acima do preconizado, pode sofrer alterações auditivas como a perda da audição, zumbido e dificuldade para compreender a fala; além de alterações não auditivas, como problemas gástricos, irritabilidade emocional, insônia, alterações comportamentais, entre outros sintomas.
 
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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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