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Cardiopatas fazem reabilitação com uso de videogame

Atividade diferente e divertida traz excelentes resultados para os corações dos pacientes


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Foto: Matheus Teixeira Cardiopatas fazem reabilitação com uso de videogame
Jogos ajudam na melhora do equilíbrio e da coordenação
Foto: Matheus Teixeira Cardiopatas fazem reabilitação com uso de videogame
Joaquim de Lima e Antônio de Andrade aprovam realidade virtual

Pacientes da Clínica de Fisioterapia da Unoeste que já fazem reabilitação cardiovascular convencional – exercícios em bicicleta e esteira ergométricas – agora são convidados a fazer treinamento com realidade virtual, usando videogame com um sensor de movimentos acoplado a ele. É uma maneira de sair da rotina e participar de uma atividade divertida, prazerosa e que traz ótimos resultados!

Eles pulam pra lá, requebram pra cá… Dão socos no ar, levantam as pernas com caneleiras, seguram halteres e aumentam os batimentos cardíacos em duas sessões por semana, sendo de 25 minutos cada uma. São jogos de dança e simulação de corrida e luta. A Dra. Francis Lopes Pacagnelli, coordenadora do projeto “Implementação da Realidade Virtual para Indivíduos Submetidos à Reabilitação Cardiovascular”, relata que é “feito um controle muito rigoroso dos parâmetros, como frequência cardíaca que podem atingir e monitoramento de pressão arterial, para que os pacientes não extrapolem os limites seguros do exercício físico”.

Joaquim Ferreira de Lima, 58, tem ponte de safena e Antônio Reis de Andrade, 63, tem válvula mitral metálica, ambos são hipertensos e acompanhados pelo curso de Fisioterapia da Unoeste há quatro anos. “A realidade virtual é um teste de esforço maior. E como meu corpo aceita o desafio, gosto de desafiá-lo cada vez mais”, expõe Andrade. “Estou achando ótimo! Queimo mais calorias e aqui é bastante animado, quando não venho sinto falta”, diz Lima. Os benefícios vão além desses, Francis cita “controle de fatores de risco, como diabetes e colesterol, ganho de condicionamento cardiovascular, equilíbrio e coordenação motora”.

A estudante Maiara Almeida Aldá, 24, do 7º termo de Fisioterapia da Unoeste, afirma que o exercício no videogame possibilita contato maior e fixação de vínculos entre acadêmicos e pacientes. “Aprendemos um método diferente, colocando em prática. E para eles é uma motivação a mais!”, diz a aluna, que faz estágio junto a Angélica Bologna Raposo (7º termo), Grazielle Oliveira Vassorelli (5º) e Thaísa Paula Felix Da Silva (5º) com colaboração de estudantes do mestrado e do doutorado em fisioterapia da Unesp de Presidente Prudente, supervisionadas por docente. Mais uma contribuição é articulada: o ingresso da Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste para criação de um jogo exclusivo aos cardiopatas.

Participe – Pessoas com doenças do coração que tenham exames cardiológicos recentes e estejam autorizadas por médicos a fazer atividades físicas podem se inscrever para tratamento na Clínica de Fisioterapia da Unoeste. Contato: (18) 3229-1086 ou no bloco E do campus I. A reabilitação com videogame é feita em substituição à tradicional, desde que esta seja feita há pelo menos quatro meses.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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