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Estudos avaliam parasitas e bactérias na produção de alface

Para evitar problemas com a saúde são necessários alguns cuidados do produtor e também do consumidor


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Foto: João Paulo Barbosa Estudos avaliam parasitas e bactérias na produção de alface
Cristina Kuba sugere prevenção a infeções veiculadas por hortaliças
Foto: João Paulo Barbosa Estudos avaliam parasitas e bactérias na produção de alface
Juliana Santos alerta para o controle das condições higiênico-sanitárias
Foto: João Paulo Barbosa Estudos avaliam parasitas e bactérias na produção de alface
Doutores Vamilton Santarém, Rogério Giuffrida e Willian Coelho

Embora as hortaliças apresentem características nutricionais associadas a benefícios para a saúde humana, conforme dados científicos; estudos sugerem alerta aos produtores e consumidores. Análises bacteriológicas e parasitológicas na produção de alface – pelos sistemas convencional, orgânico e hidropônico – apresentam resultados geradores de malefícios, cujos problemas podem ser superados mediante cuidados sanitários no manejo e antes do consumo.

A especialista em nutrição e saúde da infância e adolescência Cristina Atsumi Kuba analisou bactérias que podem provocar de uma simples indisposição intestinal até doenças como infecção urinária, pneumonia e meningite, entre outras. Os resultados sugerem que, independentemente do sistema de cultivo, a alface pode conter agentes infecciosos comprometedores da saúde.  Sendo assim, a autora recomenda melhorias no sistema de manejo, para promover a prevenção.

A especialista em nutrição e metabolismo na prática clínica e em alimentação e nutrição na atenção básica, Juliana Santiago Santos, promoveu análise parasitológica e pôde observar contaminação nos três sistemas de cultivo, registrando maior frequência no hidropônico. Das 180 amostras, 71 estavam contaminadas por pelo menos uma espécie do parasito, o que corresponde a 39,4%. O estudo remete para a importância do controle das condições higiênico-sanitárias na produção e antes do consumo ‘in natura’.

Os parasitas também podem causar várias doenças. As alfaces foram colhidas em hortas de produção comercial. Os estudos foram desenvolvidos no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, e na manhã desta quinta-feira (18) as autoras passaram pelos exames gerais de defesa das dissertações apresentadas à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste.

Respectivamente, as orientações foram dos doutores Rogério Giuffrida e Vamilton Álvares Santarém, que se revezaram nas bancas examinadoras para as quais foi convidado o Dr. Willian Marinho Dourado Coelho, da Faculdade de Ciências Agrárias de Andradina. Cristina e Juliana foram aprovadas para receberem o título de mestre em Ciência Animal. Em breve, as dissertações estarão disponibilizadas no sistema online da Rede de Bibliotecas da Unoeste.

Os dois estudos remetem para a condição de que não existe um sistema de produção completamente seguro em relação às questões higiênico-sanitárias, de tal forma que a constatação é de que existe a necessidade de promover medidas educativas aos agentes envolvidos em toda cadeia produtiva de hortaliças: produtores, intermediários, comerciantes e consumidores. Coelho enalteceu os trabalhos, especialmente por terem sido bem elaborados e por estarem inseridos no conceito de pesquisa prática e aplicada.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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