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Treinamento funcional resulta em benefícios para hipertensos

Fato reafirmado em estudo inédito, elogiado por pesquisadores no recente Congresso Brasileiro de Cardiologia


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Foto: João Paulo Barbosa Treinamento funcional resulta em benefícios para hipertensos
Francilene em procedimento de pesquisa no Biotério Central da Unoeste

Em avaliação mais detalhada, pelo fato de ser também realizada no músculo papilar isolado, estudo científico reafirma que treinamento intervalado de alta intensidade reduz a variação da pressão arterial, melhora a capacidade funcional e ameniza o remodelamento cardíaco patológico. A pesquisa desenvolvida junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal resultou em dois trabalhos apresentados e elogiados por pesquisadores na edição de número 72 do Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado no último final de semana em São Paulo.
 
O estudo surgiu de uma inquietação da educadora física Francilene Lima Agostinho de Souza, que trabalha com treinamento funcional para pessoas com hipertensão. Ela quis saber o impacto dessa modalidade de atividade física no controle da pressão arterial e na função cardíaca. Apresentou sua proposta ao mestrado em Ciência Animal, ofertado pela Unoeste, obteve aprovação, recebeu a orientação da doutora em biologia celular e estrutural Francis Lopes Pacagnelli e ganhou a parceria de pesquisadores vinculados ao campus da Unesp em Botucatu.
 
A relação interinstitucional possibilitou avaliação por ecocardiograma, com o acompanhamento do doutor em fisiopatologia e clínica médica Katashi Okoshi e do doutor em ciências médicas e biológicas Antonio Carlos Cicogna, respectivamente livre docente e professor titular de cardiologia. “É um trabalho em potencial, pelo qual é mostrado que esse tipo de intervenção, que otimiza o tempo, pode ser estratégico no controle da pressão arterial e gerador de benefícios cardíacos”, pontua Francis e anuncia que o estudo foi submetido à publicação no periódico científico International Journal of Cardiology.
 
Diante dos bons resultados encontrados, existe a pretensão de que o estudo tenha continuidade no doutorado para investigar, de forma mais profunda, os mecanismos moleculares do coração. O trabalho também foi elogiado pelos examinadores da banca de defesa pública da dissertação, pela Dra. Inês Cristina Giometti e pelo Dr. Luiz Carlos Marques Vanderlei, do campus da Unesp em Presidente Prudente; especialmente por contribuir na busca de cuidados para um dos maiores problemas de saúde pública, que é a hipertensão arterial sistêmica.
 
Os mais recentes dados divulgados pelo Ministério da Saúde são de que um em cada quatro brasileiros é diagnosticado com hipertensão (pesquisa Vigitel 2015) e que o número de pessoas diagnosticadas com hipertensão cresceu 14,2% em dez anos, passando de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016. Dados de nova pesquisa, feita no ano passado, divulgados agora em 2017 apontam ainda o aumento de mulheres diagnosticadas com hipertensão e dos casos de obesidade, um dos principais fatores não só da pressão alta, que agora atinge 25,7% da população brasileira, mas também do diabetes.
 
Congresso – No evento científico realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, de sexta-feira (3) a domingo (5) no São Paulo Expo, foram apresentados dez estudos desenvolvidos na Unoeste, com um deles concorrendo ao melhor do Brasil (no aguardo do resultado), de autoria da Dra. Francis, e outro eleito como pôster destaque, de Natália Zamberlan, aluna do mestrado em Ciências de Saúde.
 
Além dos trabalhos de Francilene, também foram apresentadas produções em pôsteres, no campo da iniciação científica no curso de graduação em Fisioterapia, pela professora Dra. Renata Aparecida de Oliveira Lima e pelos alunos João Pedro Lucas Neves Silva, Bianca Pinhal Galindo, Ana Lúcia Ribeiro Negrão, Bianca de Oliveira e Luiz Felipe Marques Novaes, representando os demais estudantes envolvidos nas pesquisas.
 
Para Francis, foi muito bom juntar professoras e alunos como representantes da Unoeste em tão importante evento, no qual, além de atuarem na condição de apresentadores, assistiram outras apresentações de trabalhos e conviveram com pesquisadores brasileiros e de outros países, a exemplo dos Estados Unidos e Canadá. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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