Arte, música e literatura dão vida a 12º Sarau Literário

Uma noite para despertar talentos, estimular o gosto pela leitura e pesquisa, pela arte e a boa música. O 12º Sarau Literário Universitário realizado na noite da última quinta-feira (20), no Teatro César Cava, campus I da Unoeste, superou as expectativas e contou com diversas atividades e manifestações artísticas que estimularam a integração e fluência leitora dos participantes. “A cada ano os alunos nos surpreendem, nós os preparamos para serem professores, então é importante que entendam o quanto é importante ler para escrever bem. Foi linda e emocionante a união de aluno e professor”, segundo a coordenadora do curso de Letras, Luciane Cachefo Ribeiro.
 
E teve novidades! Nesta edição, além de muita poesia, dança e interpretação teatral, a banda Média 7, formada por professores da Faculdade de Comunicação Social (Facopp) abrilhantou o evento com sua exibição. Trecho da apresentação foi registrado em fotos e vídeos, tudo em 360º, pela equipe da Startup Impulse, empresa incubada na Intepp, que conta com egressos da Unoeste. Outra inovação foi à abordagem de produções literárias em outras línguas, o inglês e o francês, tudo pensado para universalizar a cultura. “O sarau estimula o interesse na literatura e desperta a curiosidade em aprender outros idiomas”, conta Luciane.

Foto: Débora André

Importância reconhecida pela acadêmica do 3º termo do curso de Letras, Cristina Nunes, que fala sobre o aprendizado e relevância de atrair crianças para a literatura desde pequenas, já que isso torna ler uma atividade extremamente agradável. “É nossa responsabilidade como futuros professores levar conhecimento, cultura e tudo de bom para os pequenos”, afirma. E para transmitir isso só gostando muito do que faz, como a Maria Vitória Sant`ana, estudante do 5º termo. “Amo estudar Letras, você descobre um amor profundo durante o curso. Aqui aprendemos todo tipo de arte e música, é lindo”, explica.
 
Quem participa pela primeira também se encanta. A docente Gislene Aparecida da Silva Barbosa diz que nem sempre em sala de aula é possível ver manifestações artísticas e esse lado mais criativo dos estudantes, por isso, ela se comoveu. “Gostei muito do que vi e ouvi, fiquei emocionada. Para ser professor é preciso enfrentar plateia, multidões e interagir com as pessoas, o sarau ajuda a desenvolver a sensibilidade, leitura e essa capacidade de comunicação”, relata. Para a professora, eventos como estes ajudam na autoestima, “os alunos se reconhecem como pessoas capazes, descobrem talentos, é muito positivo”, pontua.