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Crenças de autoeficácia são relevantes para a inclusão

Estudo sobre inclusão no ensino superior mostra que o professor deve acreditar e ter confiança no que faz


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Foto: João Paulo Barbosa Crenças de autoeficácia são relevantes para a inclusão
Fátima Leonardo: aprovada para receber o título de mestre em Educação

As crenças de autoeficácia são relevantes na aplicação de estratégias, por parte dos professores do ensino superior, para a inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais (NEE). A constatação foi obtida em estudo científico, desenvolvido pela psicóloga Fátima Cristina Luiz Leonardo no mestrado em Educação ofertado pela Unoeste. “Crença de autoeficácia não é saber sobre as próprias habilidades, mas acreditar nelas para conseguir o objetivo”, disse a autora da pesquisa em relação ao propósito de promover inclusão.
 
O estudo que resultou na dissertação “Associações entre crença de autoeficácia e estratégias inclusivas adotadas por professores universitários” foi levado à defesa pública na tarde dessa quarta-feira (26). A pesquisa envolveu nove professores de uma instituição de ensino superior do interior paulista que ministram aulas em salas que têm alunos com necessidades especiais. Para a coleta de dados foram realizados três encontros de grupo focal, proporcionando discussões que resultaram em três categorias de análises: a (re)construção da docência; reconhecimento das potencialidades e adversidades; e a autoeficácia docente.
 
Os professores que não tiveram a docência como primeira opção, manifestaram despreparo e pouco conhecimento teórico sobre as características das deficiências e as estratégias de ensino adequadas para esse público. No entendimento deles, existe a necessidade de integração entre os setores administrativo e pedagógico das instituições de ensino superior (IES), para identificar a necessidade de cada aluno e, assim, adotar meios para atender à inclusão. São professores que sentem a necessidade constante de formação complementar e de recursos pedagógicos que proporcionam inclusão, inclusive para evitar a evasão escolar e com o compromisso de formar para o mercado de trabalho.
 
Ainda para os professores envolvidos na pesquisa, existe associação entre práticas inclusivas e crença de autoeficácia. Fato que se evidencia em relação às fontes de autoeficácia que são: a experiência direta (vivida pelo próprio professor), experiência vicária (obtida em observação ao que faz algum colega), persuasões sociais ou verbal (feedback recebido dos pares, superiores e dos próprios alunos) e estados físicos emocionais (reação do corpo aos fatores estressantes). São fontes que permitem formar crenças de autoeficácia, apontadas como relevantes na aplicação de estratégias inclusivas.
 
O trabalho de Fátima recebeu elogios e sugestões da banca examinadora, dentre elas a de aproveitar os dados obtidos em uma publicação que possa contribuir para que professores, pelo Brasil afora, tenham orientação de como trabalhar a educação inclusiva. Compuseram a banca os doutores Camélia Santina Murgo (orientadora), Danielle Aparecida do Nascimento dos Santos, com participação on-line, e José Maria Montiel, convidado externo pelo Centro Universitário Unifieo, de Osasco. Fátima foi aprovada para receber o título de mestre em Educação.
 
Mudas pré-fabricadas – Em estudo pelo mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, o biólogo Bruno de Lima Melo sugere a criação de biofábricas para produção de mudas pré-fabricadas de cana-de-açúcar em pequenas propriedades, incluindo assentamento da reforma agrária. Entende que essa possibilidade poderia resultar de sensibilização de empresários do setor sucroalcooleiro ou por meio de políticas públicas, através de incentivos fiscais e legislações específicas.
 
A sugestão decorre dos excelentes resultados obtidos em pesquisa sobre a produção de mudas pré-fabricadas mediante a utilização de polímero hidrorremediantes para promover crescimento mais rápido e com economia de água. Parâmetros biométricos e fisiológicos analisados no experimento indicaram o grande potencial na aplicação da tecnologia, com o polímero, para aumentar a capacidade de retenção de água no solo.
Foto: João Paulo Barbosa Bruno Melo obteve aprovação para o título de mestre em Meio Ambiente
Bruno Melo obteve aprovação para o título de mestre em Meio Ambiente

 
A muda pré-fabricada possibilita vantagens em relação ao número de perfilhos e a uniformidade das linhas de plantio, minimiza falhas que são comuns no sistema convencional, diminui a massa de mudas e volume de cargas a serem transportadas ao campo. Também melhora a qualidade fitossanitária das mudas, favorece o aumento na produção de energia limpa, devido ao aumento de produtividade e redução no consumo de combustível fóssil para as operações de preparo, plantio, colheita e transporte.
 
Outro benefício é o da redução do impacto ambiental, pois o melhor rendimento proporcionado pelas mudas pré-fabricadas implica em redução da área cultivada. O estudo de Melo foi orientado pelo Dr. Tadeu Alcides Marques, resultando na dissertação apresentada à defesa pública também na tarde desta quarta-feira (26). Marques recebeu na banca examinadora seus colegas Oscar de Andrade Júnior e Camila Pires Cremasco Gabriel, da Unesp em Tupã. Ocorreu a aprovação para que Melo receba o título de mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional.
 
Bactérias – A bióloga Paula Marioto Perez, com orientação do Dr. Hermann Bremer Neto, realizou estudo para avaliar o uso potencial de membranas filtrantes para quantificar a aglutinação de mananoligossacarídeos (MOS) frente a cepas selvagens da bactéria Escherichia coli isoladas no caso de diarreia em crianças de até cinco anos de idade. O experimento foi realizado no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, com a dissertação defendida publicamente na quarta-feira (26).
 
Foram utilizadas três marcas comerciais de alimentos funcionais de MOS para aplicação da técnica de filtragem em membrana para avaliação de linhagens da bactéria com prebióticos. Feito o experimento, em toda sua complexidade, “conclui-se que a técnica de filtragem e cultura pode ser utilizada para avaliar diferentes graus de aglutinação de produtos a base de MOS e a quantidade de bactérias retidas nos filtros parece estar relacionada mais com a expressão de fímbrias tipo 1 mano-sensíveis do que com os tamanhos dos glóbulos produzidos”, pontuou a autora do estudo.
 
Estiveram na banca examinadora, juntamente com Bremer Neto, os doutores Rogéria Keller e Josias Rodrigues, do campus da Unesp em Botucatu. Paula foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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