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Diversidade de assuntos movimenta Jornada de Educação

Quase mil inscritos participam de 82 atividades entre palestras, oficinas e mesa-redonda; evento termina nesta sexta-feira (27) com a presença de docente mexicana


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Foto: Gustavo Justino Diversidade de assuntos movimenta Jornada de Educação
Evento oferece 82 atividades e se encerra nesta sexta (26) com palestra da mexicana Silvia Stevanato

O Brasil e o México possuem afinidades. São os países mais populosos da América Latina, dois povos amistosos e receptivos, que têm grande preocupação com a educação e com o futuro do meio ambiente. Foi essa ideia de responsabilidade que a docente mexicana Silvia Alejandra Salas Stevanato trouxe como contribuição para a 18ª Jornada de Educação e 18º Simpósio de Educação Científica da Unoeste, realizados de 22 a 27 de maio pela Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp). A professora da Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo é uma das atrações do evento e ministra a palestra de encerramento da jornada, que acontece na noite desta sexta-feira (27), no Teatro César Cava, campus I da universidade.
 
“No México temos muitas pessoas interessadas pela licenciatura em artes, eles querem estudar essa área, mas está cada vez mais difícil. Aqui vocês têm a oportunidade, é muito bom”, explica Silvia, que não vinha ao Brasil há 30 anos e agora tem objetivo definido: “transmitir o conteúdo aos alunos visando formar para a vida, não apenas para pegar o diploma”. Mestre na área de design, ela gostou do que viu na maior universidade do oeste paulista e afirma que a instituição prioriza um assunto que ela trabalha no México: sustentabilidade. “Encantei-me com o hotel e com o restaurante, a comida é toda produzida aqui, isso é preparar o aluno. Venho para falar de cartazes feitos pensando no meio ambiente, são questões que vão gerar benefícios no futuro”, detalha a mexicana.
 
Desde sua primeira edição a Jornada de Educação da Faclepp tem a premissa de criar um espaço para debate e reflexão na construção do conhecimento, segundo a diretora do curso Dra. Maria Helena Pereira Mirante. “Os valores que construímos e preservamos refletem diretamente no meio, seja qual for o tipo de ambiente em que esteja inserido. É um compromisso de todos os envolvidos debater a inovação para além da educação formal”, explica. Em 2017, o evento registra 976 inscritos e 82 atividades entre palestras, oficinas, apresentação de trabalhos, atividades culturais e mesa-redonda; contou com a presença de outras instituições mostrando seus projetos, como a Uniesp e Unesp de Presidente Prudente, Unesp Bauru e Uniderp do Mato Grosso do Sul.
 
Foto: Gustavo Justino A mexicana Silvia Stevanato (centro) com a professora Denise Quintanilha e a diretora da Faclepp Maria Helena Pereira
A mexicana Silvia Stevanato (centro) com a professora Denise Quintanilha e a diretora da Faclepp Maria Helena Pereira
Com tanto envolvimento, a Dra. Maria Helena destacou o papel da professora Silvia Stevanato, que veio agregar na formação de pessoas melhores para o mundo, mais humanas e que pensem nas próximas gerações. “Educar, a meu ver, significa inovar, sair da zona de conforto e pensar num mundo onde homem e natureza caminhem lado a lado”, relata a diretora. Ideia abraçada pela acadêmica do 5º termo, Stephanie Bovolenta Joaquim, que deu sua contribuição direta ao evento trabalhando como monitora durante a jornada. “Minha função é mostrar aos alunos onde está cada atividade, a gente é responsável pela lista e vê quem está em cada sala. É muito importante participar, é uma responsabilidade”, conta.
 
Centenário – No ano em que Presidente Prudente completa 100 anos, a história da cidade não poderia ficar de fora da jornada. O historiador do Museu e Arquivo Histórico do município, Ronaldo Antônio Barbosa Macedo, ministrou palestra sobre o tema. “Vim fazer uma síntese da história, mostrar a simbologia e a importância que tem o brasão da cidade, relaciona ao que impulsionou a cidade”, afirma. Ronaldo explica ainda que Prudente se tornou uma referência regional na década de 1970, coincidentemente a década que surgiu a Unoeste. “Não foi tão coincidência assim, a Unoeste atraiu gente de todo o país para cá, quando começou já abriu muitos cursos em sequência e superou outras instituições que já existiam. E é muito importante porque formou muitos profissionais, boa parte fortaleceu o mercado regional” acrescenta Macedo.
 
Encerramento – A programação do evento segue até esta sexta-feira (26), com a palestra da professora mexicana Silvia Stevanato, que acontece a partir das 19h, no Teatro César Cava, campus I da universidade. Todos os detalhes e informações sobre a Jornada de Educação estão disponíveis no site da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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