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Assentados do Pontal participam de Ciclo de Palestras

Unoeste é parceira do evento realizado pela Prefeitura de Mirante do Paranapanema (SP); instituição apresentou o projeto piloto Pequena Propriedade Produtiva Sustentável


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Foto: Gabriela Oliveira Assentados do Pontal participam de Ciclo de Palestras
Além da Unoeste, evento contou com a presença de entidades como Itesp, Incra, Sebrae, Banco do Brasil e Cati

Você sabia que, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), os agricultores familiares são responsáveis pela produção de mais de 50% dos alimentos da cesta básica brasileira? E a relevância desses produtores não para por aí, já que os 4,4 milhões de famílias remetem a 84% dos estabelecimentos rurais do país. Em Mirante do Paranapanema (SP), existe uma grande concentração desses agricultores que precisam de orientação técnica dentro e fora do campo. Por conta disso, a prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura, promove o 1º Ciclo de Palestras da cidade, que teve início nessa terça-feira (29) e prossegue até quinta (31). A Unoeste é uma das instituições parceiras deste evento que tem a estimativa de reunir cerca de 200 pessoas.
 
De acordo com o docente de Ciências Agrárias da universidade, Neimar Rotta Nagano, a intenção foi apresentar aos produtores do Pontal do Paranapanema o projeto piloto Pequena Propriedade Produtiva Sustentável (PPPS). “Essa iniciativa de extensão da Unoeste integra as ações do Programa Mais Leite, Mais Renda. O nosso foco é a produção de leite agregada à geração de renda através de outros produtos. Atualmente, atendemos 42 agricultores familiares de Mirante do Paranapanema (SP) e o nosso objetivo é ampliar ainda mais essa quantidade”.
 
Descreve que, durante o evento, os acadêmicos de Agronomia, Zootecnia e Medicina Veterinária realizaram o cadastro de novos produtores para agendamento e visita às propriedades. “O grande diferencial do PPPS é que as ações são individualizadas, ou seja, todas as propostas apresentadas pela universidade variam conforme as tendências de mercado e as necessidades dos assentados”.
 
Foto: Gabriela Oliveira Nagano: “O PPPS atende 42 produtores familiares em Mirante e a estimativa é que esse número aumente”
Nagano: “O PPPS atende 42 produtores familiares em Mirante e a estimativa é que esse número aumente”

O professor Paulo Claudeir Gomes da Silva também está envolvido nesse projeto piloto que, a cada dia, adquire proporções ainda maiores. “Estamos visitando diversas cidades do Pontal do Paranapanema, sendo que, já manifestaram interesse em firmar acordo de cooperação técnica para a implantação do PPPS, Euclides da Cunha Paulista, Teodoro Sampaio, Rosana, Presidente Epitácio e Caiuá. Além disso, o nosso projeto será encaminhado para votação do legislativo de Santa Rita do Pardo (MS) e, nos próximos 40 dias, iniciaremos as ações neste município do Mato Grosso do Sul”, completa.
 
Quem também compareceu ao 1º Ciclo de Palestras de Mirante do Paranapanema (SP) foi Marco Pilla, diretor executivo da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp). Dentre as suas considerações, aproveitou para parabenizar a Unoeste pela parceria com a entidade. “Não é a primeira vez que estamos juntos em um projeto em prol do homem do campo. Nesta terça, também tive a oportunidade de conhecer uma propriedade que está recebendo o PPPS. Fiquei muito feliz em observar os resultados gerados pelas ações desenvolvidas pelos acadêmicos em conjunto com os produtores. Acredito que essa iniciativa pode contribuir com as ações que o Estado possui no sentido de potencializar a atividade agrícola com parâmetros de sustentabilidade, que é de grande importância”.
 
Em relação ao Ciclo de Palestras, Fernando Ulisses Padovan, secretário de Agricultura de Mirante do Paranapanema, comenta que o evento teve 15 parceiras e 11 apresentações realizadas por instituições como a Unoeste, Itesp, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Banco do Brasil, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Sicredi, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Odebrecht e Banco do Povo. “Nosso intuito foi trazer informações relevantes ao produtor rural. No caso da Unoeste, acredito que o PPPS só veio agregar valor às produções dos assentados pertencentes ao nosso município”, conclui.
 
Para José Aparecido de Andrade, as informações trazidas neste evento podem contribuir com a qualidade do leite. “O conhecimento é a melhor forma que temos para lidar com a crise, pois é ela que ajuda a nos adaptar e melhorar a nossa atividade agrícola”. Quem também compartilha da visão de Andrade é o assentado Edson Ferreira da Silva do sítio São Francisco. Conta que produz 140 litros de leite por dia, além de cultivar cana e milho. “Tenho vontade de participar desse projeto piloto da Unoeste, pois acredito que a força de vontade e o entusiasmo desses universitários poderão dar uma alavancada na minha propriedade, principalmente no sentido de recuperar as áreas degradadas que possuo”, pontua.
 
Novas ações – Na próxima quarta-feira (6), será a vez dos assentados de Mirante do Paranapanema (SP) atendidos pelo projeto visitarem a Unoeste para um treinamento conduzido pelo professor Pedro Veridiano Baldotto, relacionado ao planejamento e à produção de hortaliças. “A intenção é que esses produtores adquiram informações que os ajudem a se enquadrar e atender o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAI)”, diz Nagano.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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