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Efeitos da quimioterapia podem ser amenizados com aminoácido

Suplementação, como tratamento coadjuvante, reduz efeitos quimioterápicos de lesões no intestino delgado


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Foto: João Paulo Barbosa Efeitos da quimioterapia podem ser amenizados com aminoácido
Carolini no Laboratório de Anatomia Patológica, no Hospital Veterinário

O câncer está entre as doenças de maior incidência. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para 2018 é de 600 mil brasileiros acometidos por esse mal. São mais de 100 tipos de câncer e o de mama é o que mais atinge as mulheres, na ordem de 28,1%. Para os homens predomina o de próstata: 28,6%.  Somente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foram atendidos 392 mil pacientes e os gastos atingiram R$ 3,5 bilhões, conforme os dados mais recentes, que são de 2015. Entre os estudos pelo mundo afora, em busca de cura ou para melhora da qualidade de vida de pacientes, estão os desenvolvidos na Unoeste com orientação do médico veterinário e pesquisador, Dr. Luís Souza Lima de Souza Reis, que trabalha com agressão tecidual celular, imunidade e nutrição.
 
O mais recente estudo concluído com sua orientação é o experimento da bióloga Carolini Rossetti Cervini. Ela utilizou o aminoácido L-arginina como suplemento, em tratamento coadjuvante, para amenizar os efeitos colaterais causados por tratamento quimioterápico com 5-Fluorouracil (5-FU). Utilizou no experimento ratos Wistar e a suplementação com 458mg de L-arginina amenizou as lesões. A ideia é de que futuramente esse aminoácido possa ser usado por humanos para reduzir efeitos colaterais da quimioterapia, como um dos três tratamentos contra o câncer. Os outros são cirurgia e radioterapia. Porém, o uso em pessoas é algo que depende de novas pesquisas.
 
Foto: João Paulo Barbosa Banca examinadora: doutores Motta, Souza Reis e Andréia
Banca examinadora: doutores Motta, Souza Reis e Andréia
Os efeitos colaterais da quimioterapia ocorrem em mais de 80% dos pacientes dessa doença que atinge cada vez mais um número maior de pessoas, apresentando como causas a predisposição genética, hábitos alimentares nos quais predominam comidas industrializadas, estilo de vida, condições ambientais e vida sedentária. Daí a necessidade da busca de solução para o problema, no que se inclui suavizar o sofrimento de portadores da doença e que estejam recebendo quimioterapia que, dentre os efeitos colaterais, provoca a mucosite, gerando grave processo inflamatório no aparelho gastrointestinal, causando dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia e caquexia.
 
A bióloga formada pela Unoeste, em 2013, desenvolveu o experimento durante o mestrado em Ciência Animal, vinculado ao programa de pós-graduação stricto sensu que também oferece doutorado na mesma universidade. Sua dissertação foi levada à defesa pública na tarde desta quarta-feira (27), tendo como examinadores os doutores Yudney Pereira da Motta (médico veterinário) e Andréia Luciane Moreira (zootecnista) na condição de membro externo, convidada junto a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), no Polo Alta Sorocabana, onde atua como pesquisadora científica. Carolini foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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