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Curso sobre atenção primária reúne profissionais da região

Atividade realizada pelo curso de Medicina da Unoeste ocorre nesta sexta-feira e sábado, no campus I


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Foto: Gabriela Oliveira Curso sobre atenção primária reúne profissionais da região
Diretor científico SBMFC, Giuliano Dimarzio, conduziu curso de aperfeiçoamento em Atenção Primária à Saúde

“A atenção primária à saúde é um modelo de gestão dos cuidados com as pessoas, que se mostra necessário para os sistemas de saúde público e privado. Tem importância também no meio acadêmico, pois vai ao encontro das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), que exigem uma formação médica humanista, crítica e reflexiva que saiba lidar neste nível de atenção”. A afirmação provém do diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Giuliano Dimarzio, que conduziu nesta sexta-feira (2) um curso de aperfeiçoamento em Atenção Primária à Saúde (APS) – Atributos Essenciais e Derivados, com encerramento neste sábado (3). A iniciativa realizada pelo curso de Medicina da Unoeste reuniu gestores da saúde de Presidente Prudente e região, além de docentes da área da saúde e acadêmicos.

Conforme Dimarzio, esse evento é uma oportunidade muito rica de trazer discussões e ouvir as experiências dos municípios em torno desse assunto. Lembra que o acesso à atenção primária à saúde ainda não é totalmente resolvido no Brasil, já que existem regiões muito vulneráveis no interior do país, que precisam de médicos que façam esse tipo de atendimento. “Além disso, os custos com a saúde são muito elevados, e um profissional que acompanhe a pessoa com cuidado continuado integral, certamente reflete em uma racionalização dos recursos dos sistemas público quanto ao privado”.

Ele acrescenta que existem várias seguradoras e cooperativas que reconhecem a necessidade desse profissional para a coordenação do cuidado. “Nesse sentido, aproveitaremos esses dois dias para a realização de um diálogo aberto sobre quais as experiências dos gestores e educadores. Trouxe, ainda, elementos conceituais de atenção básica que são relevantes tanto para a formação médica, quanto para a assistência à população”, diz.

Para Jorge Yochinobu Chihare, diretor técnico de saúde III do Departamento Regional de Saúde (DRS-XI), participar de encontro que tem essa temática é muito enriquecedor. “Sabemos da importância da atenção básica e para que ela realmente seja ordenadora de todo o sistema de saúde é necessário a sua efetivação na produção dos resultados esperados, ou seja, no atendimento e na resolutividade de até 90% de toda a necessidade da população”. Revela que essa interação entre a Unoeste e o serviço é muito dinâmica. “São as universidades que preparam os profissionais que estarão na rede. Sendo assim, precisamos desse diálogo para que a formação médica atenda as necessidades da gestão em qualquer esfera de governo”.

Ana Teresa Silva Maia de Araújo é docente do curso de Medicina e secretaria municipal de saúde de Rancharia (SP). De acordo com ela, as abordagens desse aperfeiçoamento são extremamente interessantes e pertinentes para o momento atual que carece do fortalecimento das políticas de saúde que beneficiem a população. “Eu vejo que a universidade tem papel fundamental de ser ordenadora desse sistema, fomentando essas discussões e reunindo a academia e profissionais da rede”. Lembra que a situação econômica atual elevou o número de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Isso reforça ainda mais a importância de fortalecer o sistema por meio de ações como essa, voltada à atenção primária que é fundamental”.
Foto: Gabriela Oliveira Doutores Creste (pró-reitor Acadêmico), Edima, Chihare, Nilva, Dimarzio, Guelfi (pró-reitor de Pesquisa e Extensão) e Darcy
Doutores Creste (pró-reitor Acadêmico), Edima, Chihare, Nilva, Dimarzio, Guelfi (pró-reitor de Pesquisa e Extensão) e Darcy


A professora doutora Edima De Souza Mattos, coordenadora do Núcleo de Avaliação em Tecnologia em Saúde (Nats) da Unoeste, reforça que a atenção básica é a menina dos olhos do Ministério da Saúde. “É a primeira porta que é aberta para o usuário que precisa de um atendimento de qualidade com novas técnicas e visões, para que não precise de um hospital de referência, sendo o momento principal de acolhimento e diagnóstico ao paciente. O curso de Medicina está trazendo essa discussão com profissionais especializados, trazendo novas ideias e tecnologias”, frisa. Também participam do curso os doutores José Eduardo Creste (pró-reitor Acadêmico), Nilva Galli (coordenadora da Medicina), Adilson Eduardo Guelfi (pró-reitor de Pesquisa, Pós e Extensão) e Darcy Alessi Delfim (coordenadora pedagógica).

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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