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Pesquisadores estreitam laços para intercâmbio internacional

Interesse mútuo de parceria entre Unoeste e Universidade da Georgia visa beneficiar alunos e professores


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Foto: Cedida Pesquisadores estreitam laços para intercâmbio internacional
Adriana e Edemar Moro, de volta às suas atividades na Unoeste

Pesquisadores vinculados à Unoeste estreitam relações com colegas da Universidade da Georgia, onde estiveram recentemente. Aproveitando a viagem aos Estados Unidos, o casal de doutores Edemar e Adriana Lima Moro ampliaram o networking junto à comunidade científica internacional, instituições de ensino superior, empresas multinacionais e outros segmentos do agronegócio. Foi ainda uma oportunidade de avançar na relação de parceria na Georgia, envolvendo pesquisas e intercâmbios de alunos e professores das duas universidades.

Essa ligação começou em agosto do ano passado quando a fisiologista brasileira Cristiane Pilon esteve na Unoeste, a convite do pesquisador Dr. Fábio Rafael Echer. Ela atua na Universidade da Georgia, campus de Tifton, e compartilhou suas vivências em pesquisas com alunos e professores dos programas de pós-graduação stricto sensu em Agronomia e Ciência Animal. Na ocasião, manteve encontros com os pró-reitores acadêmico Dr. José Eduardo Creste e de pesquisa, pós-graduação e extensão Dr. Adilson Eduardo Guelfi.

Fatos distintos conspiraram para que a viagem acontecesse. Primeiro, por Moro ter sido convidado pela Cocamar Cooperativa Agroindustrial de Maringá para uma viagem técnica aos Estados Unidos, na condição de engenheiro agrônomo e prestigiado pesquisador do sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Segundo, pela relação com a engenheira agrônoma Cristiane que atua em linhas de pesquisas semelhantes às adotadas pela bióloga Adriana, no segmento de fisiologia e na condição de coordenadora do Centro de Estudo em Ecofisiologia Vegetal do Oeste Paulista (Cevop).

Soma-se ainda o interesse familiar de viajar para os Estados Unidos, levando o casal de filhos. Foram juntos no dia 8 de junho. Adriana voltou com os filhos no dia 10 de agosto, por conta do reinício das aulas. Moro ficou até setembro, retornando no dia 4. Recebidos por uma família norte-americana, que ficava com as crianças durante o dia, ambos se envolveram intensamente nas pesquisas tendo como supervisores Cristiane e Ronald Scott Tubbs. Nos finais de semana, aproveitaram para conhecer Nova York, Washington, Chicago e Orlando.

Foto: Cedida Moro e Scott durante visita em propriedade de cultivo de amendoim
Moro e Scott durante visita em propriedade de cultivo de amendoim
“Foram dois meses bem significativos, de atividades intensas. Pude acompanhar as pesquisas deles e dar continuidade ao que trabalho aqui, acrescentando o aprendizado sobre a cultura do amendoim, pois a Georgia é o maior produtor do país”, conta Adriana. “Todas as vivências que tive serviram para consolidar minha vocação em trabalhar com pesquisas; pelo menos por dois motivos: a qualidade da produção científica deles e o fato de que nós, brasileiros, também fazemos um bom trabalho”, comenta Moro.

A grande impressão ficou por conta do uso de avançada tecnologia na produção rural; da estrutura de escoamento das safras agrícolas, incluindo ampla malha ferroviária; e a relação respeitosa entre os setores produtivos, a exemplo do interesse dos produtores de milho para que o governo autorize o aumento do percentual do etanol na gasolina. Como etanol norte-americano é a base de milho, aumentaria a demanda da produção. “Porém, eles não forçam essa situação, para que um setor da economia não prejudique outro”, diz Moro.

A delegação da cooperativa de Maringá viajou no dia 25 de agosto, formada por produtores e técnicos vencedores do Concurso Cocamar de Produtividade de Soja 2017/18, à qual Moro se juntou e até o dia 31, na região de Chicago, cumpriram extensa programação de visitas a propriedades rurais, instituições, companhias, cooperativas e à Farm Progress Show, importante feira tecnológica no segmento do agronegócio.

Estiveram na Universidade Purdue Agricultural Center, na Monsanto Learning Center, na Exportadora CHS, no Porto do Rio Mississipi e na Landus Cooperative, entre outros lugares. “Os agricultores norte-americanos investem bastante em tecnologia para promover eficiência na produção de milho, sendo que a soja é cultivada apenas como composição da rotação de culturas”, explica e pontua que sua viagem faz parte do contexto de motivação da Unoeste à internacionalização preconizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação.
 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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