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Protagonismo juvenil ocorre na melhoria de escola pública

Pesquisa-ação do mestrado em Educação tem expressiva adesão de estudantes para melhorar o ambiente escolar


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Foto: João Paulo Barbosa Protagonismo juvenil ocorre na melhoria de escola pública
Ariane Barilli: ação na escola Omar Barreto serve como modelo para outras

A Escola Estadual Professor Miguel Omar Barreto está mais bonita e ficará melhor ainda com a continuidade de atividades provocadas por produção científica do Programa de Mestrado em Educação, ofertado pela Unoeste. Intervenções realizadas por pesquisa-ação chamaram a atenção ao protagonismo juvenil, com expressiva adesão dos estudantes para melhorar o ambiente escolar.
 
O resultado oficial do estudo acaba de ser divulgado em banca de defesa pública da dissertação da geógrafa Ariane Barilli de Matos, composta pela orientadora Dra. Raimunda Abou Gebran e pelas avaliadoras Dra. Camélia Santina Murgo e Dra. Fátima Aparecida Dias Gomes Marin, convidada externa junto à Faculdade de Ciências e Tecnologia, campus da Unesp em Presidente Prudente (FCT/Unesp).
 
O fato mais destacado foi como e quanto os alunos se envolveram nas ações práticas de melhoria do ambiente escolar, colorindo a parede de maior visibilidade externa com a arte do grafite, plantio de árvores e mutirão de limpeza, no segundo semestre de 2018. Para Ariane esse é um modelo que pode ser replicado em outras escolas, por diferentes iniciativas, inclusive da própria comunidade.
 
A autora do estudo conta que as ações não pararam por aí. Em breve será instalado o bicicletário, com aproveitamento do material metálico retirado de carteiras que tinham sido descartadas pelo tempo de uso. Também serão instalados tambores para coleta seletiva, feita a revitalização da área verde e a mudança da fachada da escola com nova marca de sua identidade e que também será utilizada no uniforme.
 
São ações que envolvem estudantes universitários dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores, Artes Visuais, Engenharia Ambiental e Sanitária e Design Gráfico; respectivamente orientados e acompanhados pelas professoras Ieda Ruiz Maria, Luli Hata, Leila Maria Esturaro e Fabiana Aline Alves. Pela escola são envolvidos a direção, coordenação, professores, funcionários e alunos.
 
Durante a graduação Ariane fez iniciação científica na área de geografia urbana, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), embora sua pretensão fosse  trabalhar com educação. Seu ingresso na pós-graduação ocorreu com a descoberta, mediante acesso ao site da Unoeste, de que a Dra. Raimunda é geografa e atua na linha de pesquisa de formação de professores e ação docente.
 
Então, na condição de aluna especial, frequentou aula da referida pesquisadora. Viu que era realmente o que queria. Participou do processo seletivo; aprovada com um pré-projeto de educação ambiental. “A ideia era fazer observação e análise em uma escola. Mas, a orientadora sugeriu manter a temática, mas mudar a metodologia para pesquisa-ação, que parte das necessidades das demandas de um contexto e sua realidade”, diz.
Foto: João Paulo Barbosa Ação com a aplicação da arte do grafite, orientada por equipe da universidade
Ação com a aplicação da arte do grafite, orientada por equipe da universidade

O estudo recai na escola na qual o Programa de Mestrado em Educação da Unoeste já tinha parceria. O levantamento das demandas foi feito junto aos professores, com o aval da direção e a contribuição de funcionários, no primeiro semestre de 2018. No segundo semestre, quando as ações foram postas em prática, ocorreu a grande e agradável surpresa que foi o protagonismo dos alunos, incluindo o grêmio estudantil.
 
Ariane desenvolveu a pesquisa com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o bom resultado alcançado contribuiu para que fosse aprovada, em processo de seleção, para fazer o Doutorado em Educação na Unesp de Prudente, orientada pela Dra. Fátima e coorientada pela Dra. Elisa Tomoe Moriya Schlünzen, que faz parte do corpo docente do mestrado na Unoeste.
 
A contribuição proporcionada pela pesquisa-ação agradou a comunidade estudantil e os alunos participantes se sentiram valorizados por fazer por eles mesmos, conforme Lucas Rodrigues Garcia, e por estarem mais ligados uns aos outros e ao meio ambiente, de acordo com Mikaias Oliveira Pereira; ambos do grêmio estudantil. A diretora Maria das Dores Pereira Stadella agradece e está na expectativa do bicicletário e outras melhorias.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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