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Ação ajuda a preservar abelhas em campus da Unoeste

Alimentadores com xarope atraem insetos para locais específicos, sem atrapalhar comunidade acadêmica nos quiosques


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Foto: Cedida Ação ajuda a preservar abelhas em campus da Unoeste
Xarope de água com açúcar atrai as abelhas e é a alimentação mais adequada

As abelhas representam 85% de toda a alimentação humana por meio do processo de polinização. Porém, muitas pessoas, por falta de informação, sentem medo delas e desconhecem a importância deste inseto para a vida. Com o objetivo de conscientizar a comunidade acadêmica do campus II da Unoeste e de preservar as abelhas do local, através do grupo de estudos Unobee, a professora Ana Paula Nunes Zago Oliveira uniu forças com outros docentes e departamentos da instituição para formular ações neste sentido.
 
De acordo com ela, nos últimos meses o excesso de abelhas nos quiosques do campus II começou a chamar muito sua atenção. Por conta disso, muitas pessoas começaram a reclamar e até mesmo tentar exterminar os insetos. “A falta de informação faz com que a comunidade ache que todas as abelhas são agressivas. Elas sabem que se ferroarem vão acabar morrendo. Elas só atacam em casos de ameaça. Diante disso, em conjunto com o Departamento de Obras (DPO), começamos a elaborar uma estratégia para amenizar o suposto problema do local. Juntamos forças com o Departamento de Eventos e com os responsáveis dos quiosques e decidimos em reunião que o ideal era a conscientização sobre a importância desses insetos para a nossa vida”, explica.
 
A docente conta que a primeira ideia que foi colocada em prática e que já deu ótimos resultados foi a instalação de alimentadores para as abelhas ao redor dos quiosques. “São alimentadores de frango que adaptamos para atrair as abelhas. O alimento fornecido é xarope de água com açúcar, na proporção de 1:1. Esses recipientes são preenchidos uma vez por semana e graças a isso o número de abelhas diminuiu consideravelmente no local”, revela.
 
O projeto, que além da professora Ana Paula Nunes Zago Oliveira, do grupo de estudos sobre abelhas Unobee e dos departamentos citados anteriormente, conta com a colaboração de alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Zootecnia e Agronomia, também teve especificamente nas ações dos alimentadores a ajuda dos coordenadores Silvério Takao Hosomi e Ana Cláudia Ambiel, das Ciências Biológicas e Zootecnia, respectivamente. “Eu trabalho com abelhas desde a minha graduação e a paixão por esses adoráveis insetos me trouxe para a Unoeste, tanto na parte de campo, quanto de pesquisa. Tenho atraído cada vez mais interessados pelas abelhas”, comemora.
 
Foto: Cedida Alimentadores ficam em locais específicos dos quiosques do campus II
Alimentadores ficam em locais específicos dos quiosques do campus II

Para a acadêmica de Ciências Biológicas que participou da elaboração dos alimentadores, Mayara Albertine, o projeto a fez perceber que é possível desenvolver métodos simples de preservação para poder tirar as abelhas daquele local. “Foi possível remanejá-las de uma maneira que não as prejudicassem, preservando assim a espécie. Estou encantada pelas abelhas e ainda mais motivada a desenvolver vários projetos na área futuramente”, conta.
 
Já Pedro Augusto Marques e Silva, de Zootecnia, salienta a importância de desenvolver alimentadores como estes, que possuem a nutrição adequada para os insetos. “Evitamos dessa maneira que as abelhas busquem alimentos industrializados, que são nocivos, como doces e refrigerantes. Essa busca se dá principalmente devido à escassez de florada nesta estação do ano”, explica. 
 
Próximas ações
Ainda dentro do projeto desenvolvido para os quiosques do campus II, já foram solicitadas a produção de panfletos e adesivos para as mesas do local, além de lixos com tampas, para evitar que as abelhas procurem restos de alimentos industrializados. “É óbvio que o inseto irá se aproveitar de uma latinha de refrigerante do que voar 40 km para encontrar uma flor, por exemplo. Porém, isso não é natural. Ou seja, esses alimentos não fazem parte da dieta natural do animal e podem trazer prejuízos a ele como a produção de mel sem serventia. Portanto, jogar lixo no local adequado ajuda sim a preservar as abelhas”, orienta a professora Ana Paula.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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