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Doceiras de Taciba aprendem a fazer produtos de chocolate

Ensinamento proporcionado pelo curso de Gastronomia possibilitará ampliar produção de cooperativa de mulheres


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Foto: João Paulo Barbosa Doceiras de Taciba aprendem a fazer produtos de chocolate
Chef Fábio Almeida durante a capacitação no Laboratório de Panificação

Em breve serão acrescentados produtos de chocolate nos “Sabores Taciba”, a marca de doces artesanais fabricados por cooperativa de mulheres que estão no mercado regional desde 2003. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Taciba que em parceria com a Unoeste mantêm o programa “Esse é o meu lugar”, pelo qual as doceiras acabam de aprender a fazer novos produtos em workshop de capacitação no curso de Gastronomia, durante a manhã do último sábado (17).

Possivelmente, a mesma intensidade da timidez, de estar num ambiente com estrutura de ponta para a prática gastronômica, esteve no interesse em aprender fazer bolo de chocolate e ovo de páscoa. Acompanhado da supervisora da Gastronomia, Mary Hellen Fonseca, o professor chef Fábio Almeida fez do curso prático e intensivo um encontro dialogado de troca de experiências. “É como se fosse uma aula particular”, comentou logo de início para deixar todas bem confortáveis.

 Acompanhadas pela presidente do Fundo Social de Solidariedade, a primeira dama Maria Cândida da Silva Antonio, mais conhecida como dona Candinha, as doceiras aprenderam o passo a passo das produções de ovos de páscoa, bolo e ganache, uma mistura cremosa de chocolate e creme de leite, utilizada como cobertura ou recheio. “Confeitaria é ciência exata: tem que ser tudo na medida”, explicou o chef para evidenciar o valor de saber realmente o que e como fazer.

Coordenadora da cooperativa nos últimos seis de 16 anos de existência da Cooperativa de Produção de Doces Sabores Taciba (Cooprodociba), Kelly Jaqueline Jesus Bento contou que as cooperadas fabricam e vendem em Taciba, Anhumas, Regente Feijó e Martinópolis, de casa em casa. São produzidos doce-de-leite puro, com coco ou amendoim, cocada e paçoca. Também produzem conservas de batatinha, cebola, berinjela e picles.

A administração municipal contribui com o prédio, água, energia elétrica e alguns produtos, como é o caso do coco que elas quebram e ralam. Tudo é feito artesanalmente, sem maquinário. Por dia são produzidas, em média, 120 bandejas de doces e o consumo diário de leite varia de 30 a 35 litros, sendo que nas sextas-feiras são entre 50 e 60 litros com a fabricação de doce em pote. O dinheiro da venda é dividido entre as mulheres que esperam aumentar a renda com os novos produtos.

O prefeito Alair Antonio Batista firmou convênio de cooperação técnica com a Unoeste em maio do ano passado, quando foi lançado o programa de extensão “Esse é o meu lugar” durante a 2ª edição do Unoeste Transforma, o maior programa de ação social itinerante do oeste paulista que leva prevenção à saúde e outros serviços para diferentes municípios. O “Esse é o meu lugar” realiza várias atividades em Taciba, algumas delas de caráter permanente, a exemplo de assistência para produtores rurais.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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