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Orientação sobre o coronavírus marca evento da Medicina

Médico Infectologista Alexandre Portelinha debateu com cerca de 300 acadêmicos sobre a doença, que já é considerada uma pandemia pela OMS


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Foto: Erika Foglia Orientação sobre o coronavírus marca evento da Medicina
Infectologista explicou como a doença surgiu, como acontece a transmissão direta e indireta, o quadro clínico, as complicações e o tratamento

A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou na tarde dessa quarta-feira (11) a pandemia do Covid-19, causada pelo novo coronavírus, decretada quando uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas.
 
O curso de Medicina da Unoeste, sempre atento às últimas informações relacionadas à saúde, trouxe na noite de quarta-feira (11) o professor e médico infectologista Alexandre Portelinha para ministrar a palestra “Coronavírus: A contenção de grandes epidemias”. A atividade, que fez parte da 3ª Semana Acadêmica, contou com a presença de cerca de 300 estudantes da graduação, que participaram ativamente da discussão no Teatro César Cava, no campus I.
 
“O Covid-19 não é uma gripe comum, realmente é um vírus que demanda muito mais cuidado e tem um impacto maior no paciente, porém, não é motivo para pânico, é motivo para termos cautela e usar as medidas de prevenção”, alertou Portelinha durante sua fala, salientando que na região de Presidente Prudente ainda não foi confirmado nenhum caso, apesar de alguns suspeitos ainda estarem aguardando resultados de exames.
 
Durante a palestra, o médico explicou aos presentes como a doença surgiu, como acontece a transmissão direta e indireta, o quadro clínico, as complicações e o tratamento. “A letalidade do Covid-19 é relativamente baixa em relação à transmissão alarmante do vírus, pouco mais de 3%. Porém, essa taxa é um pouco mais alta entre os idosos. A disseminação dessas doenças respiratórias é muito rápida, principalmente com a facilidade de transporte via avião da população, o vírus chega no mundo todo em um tempo muito curto”, explica.
 
O professor salienta também sobre a transmissão indireta do vírus e revela que ele pode permanecer ativo em um objeto ou superfície cerca de nove dias após uma pessoa infectada tocar neste local. “De acordo com mais de 20 estudos sobre o tema, se uma pessoa saudável tocar neste objeto ou superfície dentro desses nove dias e em seguida colocar a mão na boca ou olhos, possivelmente ela contrairá aquele vírus. É assim que se contrai a influenza e possivelmente acontece da mesma maneira com o coronavírus”, fala.
 
Portelinha também ressaltou a importância da prevenção e afirmou a eficácia do álcool 70% para a redução significativa deste e qualquer outro vírus similar. “Se o indivíduo não se protege e tem contato com esta superfície em nove dias, ele possivelmente se infectará. Porém, em apenas um minuto após a utilização do álcool 70%, o vírus estará exterminado. Não acreditem em vídeos de WhatsApp e em fake news, a eficácia do álcool gel é comprovada sim!”, garante. 
 
Atualmente não existe vacina para prevenir o Covid-19. Porém, o infectologista alertou o público presente para se prevenir de todas as maneiras possíveis e evitar ao máximo a exposição ao vírus. “Um detalhe muito importante de ser falado é tomar a vacina contra a influenza, pois daqui um ou dois meses começam a aumentar os casos de gripe e a partir do momento que o indivíduo está protegido, o diagnóstico e o tratamento do coronavírus ficam muito mais fáceis. No momento atual, no Brasil, precisamos nos preocupar muito mais com o surto de dengue e ter em mente as precauções com o coronavírus. A dengue mata muito mais gente e não podemos esquecer dela!”, orienta. 
Foto: Aline Blasechi Fernando Valejo, Denis Colnago e Gustavo Herbella falaram sobre defesa médica no primeiro dia; na foto com Gabriel Carapeba e Cláudia Alessi
Fernando Valejo, Denis Colnago e Gustavo Herbella falaram sobre defesa médica no primeiro dia; na foto com Gabriel Carapeba e Cláudia Alessi


Para o estudante do 9º termo de Medicina e conselheiro do Diretório Acadêmico Lucas Suter, a escolha pelos temas da Semana Acadêmica, especificamente da palestra sobre o coronavírus, se deu para atualizar os alunos. De acordo com ele, estes eventos são as oportunidades de troca com profissionais de referência de diversas áreas e de obter informações concretas sobre o que está acontecendo no mundo. “Acredito que seja muito importante para o estudante de Medicina ter esse preparo de realidade e essa troca de informação com esses palestrantes possibilita isso. Especificamente nessa noite, em que trouxemos debates sobre as grandes tragédias, o objetivo é realmente preparar esse futuro profissional para uma possível atuação nesse cenário. É isso que temos buscado na organização destas atividades”, finaliza.
 
Profissionais convidados
Além de Alexandre Portelinha, estiveram presentes durante os dois dias da Semana Acadêmica os médicos Fernando Valejo e Denis Colnago e o advogado Gustavo Herbella para tratarem sobre defesa médica, na terça-feira (10); e os médicos Renan Garcia e Samuel Aurélio, para palestrarem sobre as grandes tragédias nessa quarta.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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