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Unoeste inicia operação da usina solar fotovoltaica em Jaú

Investimento de cerca de R$ 2,5 milhões trará benefícios ao meio ambiente por meio da energia renovável e permitirá economia ao campus


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Foto: Vitor Reis Unoeste inicia operação da usina solar fotovoltaica em Jaú
Estrutura atenderá em breve toda a demanda energética do campus e com possibilidade para ampliar de acordo com a necessidade

No caminho para tornar o campus da Unoeste em Jaú autossustentável na geração de energia, como ocorre em Presidente Prudente, a instituição começou neste mês de junho a operação da usina solar fotovoltaica de geração distribuída. Um investimento de cerca de R$ 2,5 milhões que em breve irá atender toda a demanda energética do local, com possibilidade de ampliação conforme a necessidade. A usina trará benefícios ao meio ambiente, já que o sistema se utiliza de uma fonte limpa. Além das vantagens sustentáveis, esse modelo energético também gera economia financeira. Ao todo são 948 módulos instalados no telhado do prédio e com potência de 502,44 kWp, sendo 784.000 kWh por ano.

Desde a construção do prédio a instalação da usina solar já estava prevista. O novo campus da Unoeste em Jaú, fica localizado as margens da rodovia João Ribeiro de Barros, próximo ao Shopping Território do Calçado, numa área de 61.996 mil m², sendo mais de 15 mil m² de área construída distribuídos em três pavimentos. Possui 33 laboratórios com equipamentos de ponta, dentre eles o de Habilidades e Simulação com 14 estações. A estrutura conta ainda com 22 salas de aula, salas de metodologias ativas, laboratórios de informática, quatro auditórios, sendo o maior para 422 lugares, biblioteca com salas de estudo em grupo e individual, além de laboratório multimídia. 

Ednei Zaupa é engenheiro eletricista do Departamento de Obras (DPO) da universidade, e explica que a energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz do sol em eletricidade. “Isso ocorre através de um efeito chamado fotovoltaico que é o aparecimento de uma diferença de potencial nas extremidades de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula fotovoltaica é a unidade fundamental para esse processo”.

Para o engenheiro a energia solar é uma fonte de energia renovável e inesgotável. “Ao contrário dos combustíveis fósseis, o processo de geração a partir dela não emite gases poluentes nocivos à saúde e que contribuem para o aquecimento global. Os painéis solares requerem áreas menos extensas do que as hidrelétricas, e suas centrais precisam de manutenção mínima, em países tropicais, como o Brasil, a energia solar é viável em praticamente todo o território”. Ainda para ele, outro benefício é que a usina fotovoltaica gerará energia a custos bem baixos. “O nosso país já passou por apagões e esses fantasmas ainda continuam iminentes. Possuindo geração própria, o risco de ficar sem energia é reduzido”, completa Zaupa.

Foto: Divulgação Ranking Mundial de Impacto 2023
Ranking Mundial de Impacto 2023

Usinas Solares Fotovoltaicas

Além dos investimentos em Jaú, o campus de Guarujá já está com toda a estrutura montada, o investimento de R$ 2,1 milhões vai viabilizar que toda a demanda energética do campus também seja atendida, quando entrar em operação. Assim como em Jaú, a de Guarujá terá possibilidade de ser ampliada de acordo com a necessidade. No total, 714 módulos foram instalados no telhado do prédio e com potência de 389,13 kWp, sendo 530.000 KWh por ano.

Em Presidente Prudente, a usina solar fotovoltaica entrou em operação em março de 2019 e foram mais de R$ 12 milhões para tornar o campus 2 autossustentável. Hoje, ela figura entre as maiores usinas solares fotovoltaicas do estado de São Paulo no modelo de geração distribuída autoconsumo (até 5 MW), tendo gerado mais de 20 milhões de kWh (quilowatt-hora), o equivalente a uma economia em torno de R$ 10 milhões. Só em 2022, 4,5 milhões de kWh foram gerados pela usina solar de Prudente, resultando numa economia de R$ 2,5 milhões. Em 2023, de janeiro até agora, foram gerados 1.772.091 kWh, o que em valores representa uma economia de aproximadamente R$ 1 milhão.

O engenheiro eletricista explica ainda que além de atender toda a demanda energética do campus 2, a usina contempla parte do campus 1 com a geração excedente. Totaliza uma potência de 3.12 MWp e 2.5 MW em conversão.  São 26 km de condutores e a capacidade de produção de energia durante o dia supera o consumo. Além do campus 2, o que é lançado na rede da Energisa ajuda a abastecer também residências no entorno do campus universitário que acabam sendo alimentadas pela energia solar captada pelas placas da usina.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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