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Unoeste tem estudos sobre melhoramento genético de bovinos

Com bolsas da Fapesp, alunas do curso de Zootecnia realizam pesquisas para melhorar a qualidade do rebanho


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Foto: Ector Gervasoni Unoeste tem estudos sobre melhoramento genético de bovinos
Jaqueline: “A pesquisa irá fornecer dados que contribuirá com informações para a área”

A bovinocultura utiliza de inúmeras técnicas de melhoramento genético no Brasil, entre elas a reprodução assistida, inseminação artificial, coleta e transferências de embriões, fertilização in vitro e clonagem. Diante disso, alunas do curso de Zootecnia da Unoeste realizam estudos que buscam melhorar os meios de cultivo utilizados na produção in vitro de embriões (Pive). Através da utilização de proteínas presentes no oviduto materno, os estudos têm a finalidade de gerar oócitos com maior competência para a fecundação e desenvolvimento embrionário. 

A técnica de produção in vitro de embriões consiste em três etapas: maturação, fertilização e cultivo. A professora doutora Sheila Merlo Garcia Firetti, orientadora dos estudos, explica que a primeira fase viabiliza a realização das demais. “O procedimento de maturação do oócito é fundamental para a técnica. A Pive representa uma biotecnologia de grande importância para o melhoramento genético animal. Basicamente, a técnica possibilita o aumento do número de crias de um animal, com elevado potencial genético”. 

A professora pontua que a técnica envolve fatores determinantes para o sucesso dos resultados. “A qualidade das vacas receptoras, do sêmen, o manejo sanitário do rebanho, eficiência dos protocolos hormonais, manejo e mão de obra especializada na realização destas operações são indispensáveis”. Ela acrescenta que os procedimentos devem ser realizados em condições favoráveis e por profissionais habilitados. “Quando o profissional é apto a realizar essa biotécnica, ele tem a possibilidade de ampliar o campo de atuação, podendo abranger um mercado de grande potencial e em constante crescimento e valorização”, destaca.

Para ela, embora seja uma biotécnica importante e de grande impacto no processo de melhoramento genético, ainda há necessidade de estudos que busquem compreender os mecanismos celulares envolvidos. “Diante das limitações da técnica, algumas estratégias são estudadas para seu melhoramento. O aperfeiçoamento do cultivo tem sido alvo de muitas pesquisas para que ocorra uma melhor qualidade”, finaliza.

Foto: Arquivo/Marketing Unoeste Doutora Sheila Firetti é a orientadora dos quatros estudos de melhoramento genético
Doutora Sheila Firetti é a orientadora dos quatros estudos de melhoramento genético

Iniciação científica

As alunas de Zootecnia da Unoeste Jaqueline Aparecida Andrelo de Lima, Ananda Silva Coimbra, Lorrayne Kerolyn dos Santos Teles e Maria Rosa Martins dos Santos são bolsistas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Elas estão envolvidas com os estudos de iniciação científica na área de melhoramento genético pela Faculdade de Ciências Agrárias.

Jaqueline explica que sua pesquisa tem a intenção de trabalhar a influência de diferentes tempos de aplicação de proteína. “Existem diversos estudos que trabalham com o melhoramento de índices e desenvolvimento embrionário, mas sobre o tempo de suplementação existem poucas informações na literatura. Com isso, pretendemos avaliar qual seria o momento ideal e se essa adição da proteína contribuirá com o processo”, explica. 

Com interesse na área, Ananda conta que fazer parte do estudo científico é uma conquista desafiadora. “Sempre busquei me inserir em estudos e a professora Sheila me deu o suporte necessário. Na pesquisa pretendemos melhorar a etapa de maturação para obtermos maiores rendimentos de embriões, com o intuito de contribuir com os meios científico, acadêmico e comercial, e assim trazer bons resultados”, revela. 

Maria Rosa vê na iniciação científica uma oportunidade de colaborar com mudanças relevantes para a sociedade. “Basicamente, vou verificar uma maior viabilidade para procedimentos de maturação in vitro através de análises do teor lipídico e assim agregar conhecimento para a área”. Para Lorrayne, o estudo busca uma melhoria na técnica utilizada e uma maior eficiência nas pesquisas. “Vamos testar o uso de diferentes proteínas na maturação e avaliar a competência citoplasmática e mitocondrial de oócito in vitro”, encerra.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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