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Perito criminal e egressos falam em jornada da Faclepp

Palestras e minicursos reuniram participantes de várias áreas do conhecimento em atividades variadas


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Foto: Débora André Perito criminal e egressos falam em jornada da Faclepp
Fernando Crnkovic: “Se houver curiosidade e entusiasmo, esse profissional vai fazer um bom trabalho”
Foto: Débora André Perito criminal e egressos falam em jornada da Faclepp
Samantha Meneguesso durante seu minicurso
Foto: Débora André Perito criminal e egressos falam em jornada da Faclepp
Itamar Camargo ensinou o passo a passo do mangá e como essa técnica pode ser utilizada em sala de aula


Palestras com convidados de outras instituições e minicursos, realizados por professores e egressos da Faculdade de Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste, foram as atividades da programação da XIV Jornada de Educação, dessa quarta (8) e quinta-feira (9). Hoje à noite (10), ocorrerá a palestra de encerramento, com o professor doutor Edmir Perrotti da ECA-USP, no teatro Cesar Cava, campus I. Amanhã (11), acontece a apresentação dos trabalhos orais e exposição de painéis do XIV Simpósio de Iniciação Científica (SIC).

Dentre os convidados, o professor doutor Fernando Cesar Crnkovic, supervisor da Polícia Técnica Científica da Secretaria da Segurança Pública do Estado de SP / Perícias Criminalísticas de São Carlos, compartilhou suas experiências em palestra sobre o dia a dia do perito criminal.

Químico e ator de teatro, Crnkovic ressaltou que a perícia acompanha a evolução da ciência e da tecnologia, notadamente, a metodologia da análise de DNA foi a área que mais favoreceu a ciência penal. “No jargão jurídico diz-se que a prova material é a rainha das provas. Ela é inquestionável e decisiva na finalização de um processo com uma sentença justa”, enfatizou o supervisor.

O perito explica que o lado artístico é um hobby. No seu trabalho, ele precisa agir de maneira totalmente racional, mas ao mesmo tempo, o teatro trabalha a parte humanista, e traz tranquilidade para fazer a parte técnica e obter bons resultados. “As técnicas teatrais contribuem para uma boa formação emocional, de maneira que possa fazer revisões constantes do meu próprio comportamento”, observou o professor.

Crnkovic falou que a interdisciplinaridade é um assunto tão comentado e importante, principalmente, quando se trata de perícia criminal. Conforme o supervisor, não se faz perícia criminal apenas com um ramo da ciência ou uma parte da tecnologia. “No Instituto de Criminalística, existem vários núcleos, sendo um de Química, outro de Análise Instrumental, o de Entorpecentes e os demais correlatos como o de Biologia e o de DNA. Quanto maior a divulgação, mais as pessoas ficarão interessadas em interagir em suas áreas”.

Para finalizar, o professor disse que o mais importante, em qualquer carreira, e na vida do ser humano, que deseja ser produtivo e almeja colaborar com a coletividade, é a curiosidade. “Se houver curiosidade e entusiasmo, esse profissional vai fazer um bom trabalho”.

Minicursos – De acordo com a professora doutora Patrícia Alexandra Antunes, membro da comissão organizadora da Jornada da Educação, a edição de 2013, foi a que contou com a presença de egressos participantes como ouvintes e aplicando os minicursos.

Maria de Lourdes Aparecida Zampieri D’Andrea, conclui sua graduação em Ciências Biológicas há vários anos, e mantém vínculo com a Unoeste até hoje, por meio da pós-graduação e de parcerias. Lourdes é pesquisadora científica, coordenadora do Programa de Aprimoramento Profissional (PAP), na área da Vigilância Epidemiológica, e diretora do Núcleo de Ciências Biomédicas do Instituto Adolpho Lutz de Presidente Prudente. “Leishmaniose no Estado de São Paulo: panorama atual, diagnóstico laboratorial, avanços e perspectivas” foi o tema do seu minicurso.

Os outros dois egressos são recém-formados em Pedagogia. Samantha Meneguesso trabalha no Colégio JP de Presidente Prudente e seu minicurso abordou “O desenvolvimento cerebral na Educação Infantil: contribuições da Neurociência para a Pedagogia”.

Itamar Xavier Camargo é professor no projeto social Betesda também em Prudente. No local, desenvolve o projeto “Leitura Campeã”, uma biblioteca comunitária, montada por ele, e que hoje possui mais de 4 mil livros, cujo acesso é destinado às crianças, suas famílias e toda a comunidade. O docente desenvolve outras ações como o piquenique literário, com a comunidade, leitura em família e outros.

Em dezembro de 2012, Camargo foi um dos 200 convidados a participar do VI Encontro Nacional de Mobilizadores Sociais pela Educação, realizado em Brasília (DF), com as despesas pagas pelo Ministério da Educação (MEC).

Como ferramenta de mobilização social entre os estudantes, família e escola, Camargo utiliza aulas de mangá. Nessas oportunidades, ele entrega cartilhas que orientam aos pais como serem parceiros das escolas. E essa foi a temática trazida pelo professor para o evento: “Mangás: uma possibilidade do trabalho com desenho no Ensino Fundamental”.

Nesse minicurso, o egresso mostrou aos participantes a importância do desenho no desenvolvimento infantil, e ainda compartilhou com cada um deles, as experiências no ensino da arte japonesa com os alunos do projeto.

Camargo considera uma fase muito desafiadora para o professor trabalhar em sala de aula, pois a criança cobra mais de si mesma, deseja chegar ao nível da perfeição e, por isso, muitas vezes desiste de desenhar. “É importante valorizar a obra das crianças e ensiná-las a respeitar o trabalho dos colegas”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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