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Cuidado em saúde mental nas ESFs prudentinas é observado

Pesquisa da Enfermagem aponta a necessidade de melhor preparo dos profissionais que lidam com o indivíduo doente e família


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Foto: Cedida Cuidado em saúde mental nas ESFs prudentinas é observado
Estudo das alunas Beatriz e Elza foi apresentado recentemente em evento da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba
Foto: Cedida Cuidado em saúde mental nas ESFs prudentinas é observado
Envolvimento da graduação nas ESFs também pode ser constatado com a qualificação oferecida no jardim Cambuci


“Atualmente os transtornos mentais ocupam lugar de destaque na prevalência e incidência de doenças, diminuindo a qualidade de vida daqueles que vivenciam esta realidade – indivíduo doente e a família. Assim, acreditamos ser imprescindível identificar as ações de cuidado estabelecidas na atenção primária à saúde, junto a esta população específica, a fim de estabelecer um diagnóstico situacional sobre o cuidado em saúde mental ofertado no oeste paulista, por meio da Estratégia Saúde da Família”. Esta afirmação é da docente do curso de Enfermagem da Unoeste, Aline Aparecida Buriola, e justifica o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), “Cuidado de Enfermagem com pessoas com transtorno mental e sua família: a atuação da ESF”, desenvolvido pelas acadêmicas do 8º termo Elza Monteiro da Silva e Beatriz Farias Bressan, orientadas pela respectiva professora.

Realizada com enfermeiros que trabalham em 12 ESFs de Presidente Prudente, a pesquisa identificou como é a atuação voltada a este determinado público. “Os resultados mostram que é necessário uma melhor capacitação do profissional quanto à assistência de enfermagem para pessoa com transtorno mental e família. Constatação que nos faz pensar como podemos reestruturar esse aspecto dentro da atenção básica em saúde. Idealizamos uma proposta que se baseia no preparo frente à especificidade do cuidado em saúde mental”, explica Elza.

De acordo com a orientadora, o estudo permitiu o envolvimento das acadêmicas neste contexto específico, despertando o senso de observação crítica de uma realidade social e de saúde. “Elas repensaram sobre os seus deveres enquanto futuras enfermeiras. Os universitários que desenvolvem pesquisas de modo que os resultados melhoram a qualidade de vida e o cuidado em saúde da população, apresentam-se mais dispostos a atuarem como agentes transformadores da realidade e, também, podem formar profissionais que edifiquem o cuidado em saúde com comprometimento e responsabilidade”.

Os resultados encontrados pelas alunas Elza e Beatriz foram observados e discutidos recentemente na I Jornada de Pesquisa em Condição Crônica, da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba (PR). “Por meio de uma apresentação oral, revelamos as nossas conclusões para pesquisadores. O estudo foi o único trabalho de outro Estado. Além disso, percebemos um acolhimento diferenciado, por ser do curso de Enfermagem da Unoeste. Foi muito gratificante representar a universidade neste evento”, relata Elza.

Outra conquista das acadêmicas é a pré-aprovação do estudo para publicação na revista Ciência, Cuidado e Saúde, periódico conceituado na Universidade Estadual de Maringá (UEM), na área de Enfermagem, que possui Qualis B1. “Acredito que esse reconhecimento advém de um trabalho árduo desenvolvido pelas acadêmicas que construíram este estudo, o que deixa evidente o comprometimento das mesmas com a melhoria da qualidade de vida das populações, por meio das aulas práticas e da vontade crescente de atuarem como transformadoras da realidade social que as cerca”, destaca a professora Aline.

Capacitação – Ainda demonstrando o envolvimento do curso de Enfermagem com as ESFs, as alunas do 8º termo, Elza Monteiro da Silva, Lara de Almeida e Ana Paula Vicente promoveram na última quarta-feira (19), uma capacitação para os profissionais da ESF do jardim Cambuci. “Durante os nossos estágios, identificamos que existe uma dificuldade em lidar com a central de material e esterilização do local. Por isso, desenvolvemos dois protocolos de treinamento para os funcionários sobre o assunto e ainda um relacionado à técnica asséptica do curativo”, completa Elza.

Ela salienta que estas ações contaram com a colaboração da professora Vanessa Aparecida Ballista Tavares de Araújo que forneceu um suporte diferenciado para a concretização do trabalho de campo. “Ficamos muito satisfeitas em oferecer este aprimoramento, pois ao invés de aprender, tivemos a oportunidade de ensinar”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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