Professores de Educação Física publicam texto sobre doping

O curso de Educação Física da Unoeste, por meio dos professores Alessandro Pierucci e Dr. Jair Rodrigues Garcia Júnior, tem um artigo sobre doping disponível para leitura na Revista Pré-Univesp. De acordo com Garcia Júnior, como essa é uma revista eletrônica de divulgação científica em linguagem acessível para leigos, “principalmente pré-vestibulandos, pode despertar o interesse em determinados cursos, inclusive na Unoeste, assim como direcionar para determinadas carreiras”.
 
A publicação dos docentes é bem completa, fala desde o que é doping, considerado ilegal, e as causas que levam ao uso, como a dificuldade que atletas profissionais têm de melhorar as suas performances naturalmente. Ainda menciona a organização que rege o antidoping, a Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês), e enumera diversos danos à saúde causados pela utilização das substâncias consideradas como dopantes.
 
No curso de Educação Física da Unoeste, tanto em bacharelado quanto em licenciatura, os professores ensinam os alunos sobre os malefícios do doping, por exemplo, nas disciplinas de Bioquímica Aplicada ao Exercício e Fisiologia do Exercício. “Parte-se do princípio que a informação adequada, principalmente sobre os efeitos prejudiciais é a melhor forma de prevenção ao uso das drogas utilizadas como doping. O combate, propriamente dito, fica sempre a cargo das federações e confederações de esportes”, declara Garcia Júnior.
 
Obviamente, o contraponto do doping – as práticas físicas adequadas – é o foco dos profissionais da saúde. “Cabe ao educador físico informar corretamente aos alunos sobre os benefícios da pratica de exercícios, assim como sobre os efeitos potenciais de suplementos nutricionais, drogas e outros agentes que podem ser utilizados para obter os melhores resultados. Deve ser ressaltado que o educador físico deve assumir a responsabilidade apenas pela prescrição do treinamento. Alimentação, suplementos nutricionais e, eventualmente, medicamentos devem ficar sob a responsabilidade de nutricionista ou médico”, finaliza o docente.