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Do vinho às cerâmicas avançadas, a química dos dias atuais

Acadêmicos e docentes debatem o papel da química desde as transformações mais simples aos avanços das telecomunicações


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Foto: Débora André Do vinho às cerâmicas avançadas, a química dos dias atuais
Químicos devem ser responsáveis por métodos de obtenção cada vez mais eficientes, econômica e ambientalmente sustentáveis
Foto: Patrícia Antunes Do vinho às cerâmicas avançadas, a química dos dias atuais
Maira Uliana é docente na Agronomia, Química, Gastronomia, Produção Sucroalcooleira e no mestrado em Meio Ambiente da Unoeste
Foto: Débora André Do vinho às cerâmicas avançadas, a química dos dias atuais
Patrícia Antunes, coordenadora de Química: evento é voltado para a formação técnica, humanística e cidadã

Preparar o profissional para as novas demandas do mercado de trabalho é o principal objetivo do 7º Ciclo de Palestras da Química da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste, realizado entre os dias 26 e 28 de agosto. O evento se encerra com um coquetel de confraternização preparado pelo curso de Gastronomia.

No primeiro dia de atividades, a professora doutora Maira Rodrigues Uliana, graduada em engenharia agronômica pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp de Botucatu, despertou a atenção dos alunos para o tema “Enologia: a química do vinho”.

Em sua fala, Maira traçou um panorama geral da enologia - ciência que estuda os vinhos - incluindo os tipos de vinhos, as variedades de uva, os processos de produção, a composição, a produção mundial e brasileira, o mercado brasileiro, o serviço e a degustação dos vinhos. “O profissional de química pode estar inserido em todas as etapas de produção dos vinhos”, ressaltou a docente.

Na quinta (27), o professor doutor Alan Rogério Ferreira Lima, graduado em química pela Unesp de Presidente Prudente, falou de uma área inovadora e com grande demanda para os químicos: “Cerâmicas Avançadas: aplicações e desafios”.

Conforme o professor Lima, essa área abrange uma grande fatia de mercado, desde cerâmicas mais simples as mais sofisticadas como as de componentes eletrônicos de celulares, tablets, notebooks e sistemas de telecomunicações.

Lima ressalta que no Brasil faltam profissionais que dominem a técnica de obtenção de cerâmicas avançadas. “Hoje temos muitos grupos de pesquisas e alguns fazem essa conexão com a indústria, como a Universidade Federal de São Carlos, onde fiz meu doutorado. Aos poucos acredito que a indústria fará mais investimentos em pesquisas e na produção de sua própria matéria-prima. A indústria ainda prefere importar a matéria-prima processada, ao invés de investir na capacitação de profissionais”, informa o docente.

Derli Ranieri Costa Dantzger, aluno do 2º termo do bacharelado, comenta que o ciclo de palestras tem atribuído novos conhecimentos. Cada tema apresentado mostrou conteúdos como suas definições e aplicações, que podem ajudá-lo a descobrir novas vertentes na sua área de formação. “Todos esses temas de alguma forma acrescentaram pontos no meu currículo, me deixando um passo à frente no mercado de trabalho” finaliza Dantzger.

A palestra de encerramento está focada no “Empreendedorismo Pessoal”, com o professor mestre Fábio Nogueira.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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