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Liga do Trauma reúne entidades para simulação de catástrofe

Mais de 200 pessoas estiveram envolvidas no “acidente” entre dois ônibus e um carro


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Foto: Mariana Tavares Liga do Trauma reúne entidades para simulação de catástrofe
Cenário esteve muito próximo do real; acadêmicos foram maquiados conforme o diagnóstico
Foto: Mariana Tavares Liga do Trauma reúne entidades para simulação de catástrofe
Vítimas foram separadas de acordo com a prioridade de atendimento
Foto: Mariana Tavares Liga do Trauma reúne entidades para simulação de catástrofe
Hospitais da cidade receberam as vítimas do acidente


O cenário era desesperador! Um acidente envolvendo dois ônibus e um carro, que resultou em 80 vítimas, entre leves, graves e até óbitos, mobilizou Corpo de Bombeiros, polícias Militar e Rodoviária, Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), secretarias municipais de Assuntos Viários (Semav) e Saúde, Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Same), hospitais públicos e particulares de Presidente Prudente, entre outras entidades. Apesar da proximidade com a realidade, tudo não passou de uma simulação, organizada pela Liga do Trauma e Cirurgia de Emergência do curso de Medicina da Unoeste – inédita na cidade nessa proporção. O evento ocorreu no sábado (5), na avenida Joaquim Constantino, e teve o envolvimento de aproximadamente 200 pessoas.

Após a colisão, testemunhas (alunos/atores) começaram a disparar ligações ao 190/193, que caíram no Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom) da região, para que fosse transmitida a informação às instituições capacitadas para o primeiro atendimento. Em menos de três minutos as viaturas chegaram ao local com as equipes. Assim como em grandes catástrofes, as equipes utilizaram o método de classificação internacional “Start”, onde os socorristas, ao chegarem ao local do desastre, fazem triagem entre as vítimas e as selecionam conforme a prioridade de atendimento. As vítimas foram encaminhadas aos hospitais da cidade: Hospital Regional (HR), Santa Casa de Misericórdia, Iamada, Morumbi e Nossa Senhora das Graças. Em cada unidade havia uma equipe médica à espera, juntamente com um estudante tabulando os dados da vítima.

“Somos o que treinamos. Essa simulação é de suma importância, pois vem ao encontro de nossos anseios, já que capacita, treina e mensura o tempo de todos os técnicos envolvidos em situação de grande trauma”, destaca o subtenente PM Vilson Monteiro Ribeiro. O 1º tenente PM, do Corpo de Bombeiros, Cláudio Aranda Silvério, ressalta que o evento é essencial para descrever qual é o cenário de Presidente Prudente para o atendimento de uma catástrofe, com muitas vítimas, e contando com vários colaboradores da cidade.

Segundo ele, a simulação é o momento para treinar a integração entre as entidades que irão dar o primeiro atendimento. “O Corpo de Bombeiros é a primeira instituição que dá o atendimento inicial numa grande catástrofe, auxiliado pelo policiamento militar e rodoviário, além da concessionária, nesse tipo de evento. Para nós, que estamos em cenários reais, a integração é fundamental”, pontua.

Conforme a acadêmica do 10º termo de Medicina e uma das organizadoras do evento, Karina Prado Sanches, o projeto foi idealizado pelo preceptor da liga, o médico Fernando Leal Pereira, em parceria com a empresa Andorinha e o Corpo de Bombeiros. “A ideia da simulação surgiu por Prudente ter uma faculdade de medicina, ser uma cidade referência para nossa região e não ter nenhum treinamento para um atendimento com várias vítimas, nem ter um protocolo de calamidade bem desenvolvido”. Para os acadêmicos que participaram da atividade, a estudante relata que ajudará em uma visão geral do que é uma catástrofe e como deverão ser triados os pacientes para que o máximo de pessoas possa sobreviver, além de saber os sintomas específicos de cada diagnóstico simulado.

Ainda nesta semana, os órgãos envolvidos na simulação, juntamente com os acadêmicos da organização, devem fazer uma avaliação da atuação das equipes que trabalharam no atendimento.

Organização – A Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) ficou responsável pela infraestrutura do local e pelo cadastro da iniciativa como proposta extensionista. As vítimas foram simuladas por 80 estudantes de Medicina, sendo que cada um foi maquiado de acordo com seu diagnóstico. Estiveram envolvidos figurantes, equipe de maquiagem, médicos residentes de cirurgia, ortopedia e clínica médica, além de preceptores e médicos da cidade.

Parceiros – Unoeste, Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Rodoviária, Cart, Same, Poder Público, Unimed, Andorinha, Semav, Secretaria Municipal de Saúde, Tiro de Guerra de Prudente, além dos hospitais Regional, Santa Casa de Misericórdia, Nossa Senhora das Graças, Iamada e Morumbi.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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