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Docentes da Medicina compõem estudo sobre anemia falciforme

Projeto de pesquisa será apreciado pelo PPSUS, apoio financeiro dado pelos governos federal e estadual


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Foto: Matheus Teixeira Docentes da Medicina compõem estudo sobre anemia falciforme
Professoras Édima Mattos e Elza Utino participam de grupo científico


Três professoras do curso de Medicina da Unoeste integram um grupo científico que irá traçar um panorama da anemia falciforme no oeste paulista, a fim de fomentar políticas públicas e estimular outras investigações que auxiliem na prevenção e no tratamento mais adequado. O projeto será submetido ao Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo – conhecido como PPSUS, é uma parceria dos governos federal e estadual de apoio financeiro a estudos que apontem soluções para problemas prioritários de saúde.

As docentes são a pediatra e especialista em Saúde Pública, Elza Akiko Natsumeda Utino, também representando o Hospital Regional (HR) e o Departamento Regional de Saúde (DRS) 11, Danielle Francisco Honorato de Barros Torelli, hematologista e pediatra do HR, e a Dra. Édima de Souza Mattos, representante regional do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra. No sábado (31), Édima irá a São Paulo para apresentar o projeto de pesquisa da anemia falciforme no 13º Congresso Paulista de Saúde Pública, durante o fórum “Lacunas do Conhecimento em Saúde da População Negra”. De acordo com o governo paulista, o encontro reunirá gestores e pesquisadores para discutir sobre o tema, incluído pela primeira vez no edital do PPSUS.

Por causa da carga genética, o negro é, potencialmente, o mais atingido pela doença, ainda que não seja característica exclusiva da etnia. “A miscigenação é tão grande, que em todas as raças já há o traço falciforme”, justifica Elza. De qualquer forma, segundo Édima, devido a “Prudente ser a quarta região do Estado com o maior índice de população negra, há grande importância em tratar a saúde dessa população e combater as doenças prevalentes”. Estima-se que os casos regionais estejam acima da média estadual, por isso, há necessidade de estimular o diagnóstico precoce, aumentar a expectativa de vida do paciente e sensibilizar os gestores de saúde sobre a problemática.

O grupo formado pelas três docentes da Unoeste se reuniu pela primeira vez na última quinta-feira (22). Além delas, as demais integrantes são as médicas hematologistas Angela Maria Matico Ikeda Norcia e Paula Andreia Martins Carrilho, ambas do Núcleo de Hemoterapia de Prudente, Cleonice Teresa da Silva Areias, interlocutora de saúde da população negra no DRS 11, e Selma Alves de Freitas Martin, educadora de saúde da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) de Prudente. Como forma de capacitar-se ainda mais para o projeto, a professora Édima vai a São Paulo, nesta quarta-feira (28), para participar do último módulo do curso sobre “Saúde da População Negra”, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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