Produto gestado na Intepp é notícia em revista especializada

Com o título “Algoritmo Aquático”, a revista especializada Swim Channel dedicou quatro páginas de sua edição mais recente para apresentar o Swimtest. O produto da Swimtech – Tecnologia em Natação foi desenvolvido na Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) e ganha, com a publicação, visibilidade nacional e internacional. A revista circula no Brasil, Portugal e Espanha; feita para nadadores e por nadadores.

A nadadora-repórter Mayara Siqueira caiu na piscina para aferir a qualidade do produto: um software de avaliação de desenvolvimento aquático. O editor-chefe Patrick Winkler também se submeteu à análise de sua performance, cuja finalidade é estabelecer melhoria na técnica do nado.

O texto de Mayara conta que o Swimtest resulta de estudos de diversas publicações científicas e favorece o nadador amador na busca de sua melhor performance, com treinos na intensidade limite tolerada pelo seu corpo. Os idealizadores são os profissionais de educação física Jair Rodrigues Garcia Júnior e Alessandro Pierucci ‘Pita’, professores na Unoeste. O sistema de avaliação on-line é feito na beira da piscina e os resultados são mostrados imediatamente, por meio de gráficos. Para a produção da reportagem, Pita esteve na Academia Gustavo Borges, em São Paulo. Mayara se submeteu aos testes e conta como foi.

Sua parte da avaliação constou da touca, maiô e óculos. Pita, à beira da piscina, utilizou cronometro de tablete para avaliar a técnica a partir do número de braçadas, respiração, batida de perna e movimentação de rotação lateral. Os testes foram precedidos do aquecimento de 600 metros. O primeiro deles foi o dos sete minutos, considerado pela atleta-repórter como o mais difícil. “Mantendo velocidade intensa, o suficiente para cansar, sem acabar com as energias antes da hora, percorri 500 metros no espaço de tempo e, confesso, foi mais doloroso do que eu imaginava”, diz.

Antes do segundo teste, o dos cinco minutos, houve a soltura de 200 metros e cinco minutos para respirar. Com 375 metros completos e mais uma soltura, sentiu que cada minuto que baixou do teste, mas confortável se sentiu dentro da água. No teste dos três minutos, completou três voltas no relógio em 225 m e soltou outra vez, já acostumada ao ritmo limiar. Revela que a briga interna foi mais feroz, para que conseguisse ir além dos 200 metros. “Enfim, a avaliação final: a explosão. O teste foi encerrado com um tiro de 50 metros saindo de baixo, intensidade 100% (anaeróbico), em que o Pita fez questão de salientar como a técnica da braçada acabou se alterando completamente do meu ritmo de treino durante os outros testes”.

Mayara fecha o texto dizendo que seu tempo final foi de 30s16, “com espaço para muita melhora na próxima avaliação, nos próximos três meses”. A publicação é ilustrada com gráficos produzidos pelo software Swimtest, com a informação de que o mesmo está disponível para utilização em academias, com a mensalidade de R$ 248 pela licença do programa; independente do número de alunos cadastrados para avaliação. A revista disponibiliza como acesso para mais informações o site www.swimtech.com.br, que inclusive possibilita a formalização de cadastro para utilizar a versão gratuita por 30 dias.

Conforme Garcia Júnior e Pita, a publicação da Swim Channel põe o Swintech em relevo junto aos assinantes da revista, compradores em bancas e nas distribuições feitas em eventos que são os mais importantes campeonatos de natação do Brasil. A visibilidade internacional também é fator considerável na exposição de um produto desenvolvido por dois professores de educação física, vinculados à maior universidade do Oeste Paulista, que é a Unoeste, e à Intepp como centro de fomento à inovação em tecnologia.