Simpósio debate perspectivas científicas da ecofisiologia

Estão em debate perspectivas científicas originais, no âmbito de novas hipóteses, teorias e metodologias voltadas à motivação e avanço da ecofisiologia. O que ocorre com o 1º Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica, aberto na noite desta quinta-feira (4) e que prossegue até sábado (6), realizado pelo Laboratório de Inteligência em Plantas e Ecofisiologia “Ulrich Lüttge” (Lipeul) da Unoeste com o apoio da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal (SBFV).
 
Ao se pronunciar na abertura do evento, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da universidade, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, disse que o simpósio é uma das demonstrações do comprometimento da instituição com a pesquisa, inovação e desenvolvido tecnológico no Brasil. O presidente da SBFV, Dr. Gustavo Habermann enalteceu a realização da iniciativa que converge com o crescimento da associação de ecofisiologia no país.
 
O coordenador do Lipeul, Dr. Gustavo Maia Souza fez exposição geral sobre o simpósio enquanto evento científico para discutir informações e ideias, enfatizando processos criativos que possibilitam o desenvolvimento dessa área e criando um espaço livre e permanente para o debate sobre estudos em ecofisiologia. A conferência de abertura foi proferida pelo doutor Antônio Natal Gonçalves, da Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) que falou sobre percepção e tecnologia.
 
A programação concentra a maior parte das ações nesta sexta-feira (5), com mesas redondas nos períodos da manhã e da tarde, além de palestras técnicas e atividades noturnas, nas dependências do bloco B1 do campus II. O debate inteligência e cognição em plantas aconteceu em uma mesa redonda na manhã de hoje (5), com os doutores Ernane Costa, da USP de Pirassununga (SP), Felipe Rodrigues e Gustavo Maia, ambos da Unoeste. A tarde acontece uma discussão sobre ecofisiologia vegetal com os doutores Sérgio Tadeu Mendes da USP de São Paulo, Carlos Prado, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e João Paulo Delfino, da Universidade Federal de Lavras (Ufla).
 
As atividades do período da noite que ocorrem das 20h às 22h, foram programadas com palestras técnicas sobre análise sistêmica de dados em fisiologia e eletrofisiologia vegetal, respectivamente com os doutores Maia e Costa. Amanhã (6), a partir das 8h30, será realizada uma mesa redonda sobre fisiologia da produção vegetal, com os doutores Gustavo Habermann, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP), Tadeu Alcides Marques, da Unoeste e Rafael Ribeiro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
 
Trabalhos – O salão da Torre de Cristal, localizado no campus II, recebe uma exposição de 39 painéis que é realizada durante o evento. A iniciativa conta com pesquisas desenvolvidas na Unoeste, Ufla, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Unesp de Jaboticabal, Universidade Estadual de Maringá (UEM)  e Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), com apoio de empresas e de instituições oficiais como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).
 
Os painéis apresentam trabalhos como os da disponibilidade de nitrogênio que promove alteração nos parâmetros de crescimento em planta de tomate, efeito de diferentes fontes inorgânicas de nitrogênio em mudas de espécies arbóreas tropicais cultivadas em hidroponia e efeito de biorregulador Stimulate® no desenvolvimento inicial de cana-de-açúcar submetida no déficit hídrico. O 1º Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica conta com o apoio da Stoller do Brasil, Alem Mar, Tecncal, Eletrolab e PD Instrumentos, sendo que algumas delas estão presentes no evento, divulgando seus produtos e serviços.