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Secretaria da Saúde de SP fala sobre negros e tecnologia

Universidade recebe representantes estaduais, que falam sobre importância de se conhecer o perfil epidemiológico dos negros


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Foto: Matheus Teixeira Secretaria da Saúde de SP fala sobre negros e tecnologia
Professores e pró-reitores da Unoeste recepcionam palestrantes
Foto: Matheus Teixeira Secretaria da Saúde de SP fala sobre negros e tecnologia
Universidade contribui para atender necessidades de saúde, cita Nascimento
Foto: Matheus Teixeira Secretaria da Saúde de SP fala sobre negros e tecnologia
Evelinda: tecnologia beneficia usuários, profissionais e gestores de saúde


Tecnologia e pesquisa aliadas são, inegavelmente, indispensáveis para auxiliar em promoção e educação em saúde, prevenção, tratamento e cura de doenças. Considerando esse contexto, a Dra. Édima de Souza Mattos, professora da Unoeste e representante regional do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, encabeçou a vinda de dois profissionais da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo à universidade para falar da necessidade de serem construídos bancos de dados sobre doenças prevalentes em negros.

Com iniciativa das faculdades de Informática (Fipp) e Medicina (Famepp) da Unoeste, ocorreram hoje (5) as palestras do cientista social e pós-doutor Paulo Roberto do Nascimento, assistente técnico da Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos de Saúde (CCTIES), e da médica e pós-doutora Evelinda Trindade, da CCTIES e representante do Núcleo de Avaliação de Tecnologia de Saúde do Instituto do Coração (Incor) frente ao Ministério da Saúde. Foram realizadas no auditório da Fipp, no campus I, para professores, alunos, profissionais da saúde, interlocutores da população negra e os pró-reitores Acadêmico, Dr. José Eduardo Creste, e de Extensão e Ação Comunitária, Angelita de Almeida Oliveira Lima.

Conforme pontua Édima, os diálogos mantidos com ambos gera a possibilidade de ser instalado, em Presidente Prudente, em parceria com a Unoeste, um observatório de monitoramento do horizonte tecnológico em doenças, principalmente da etnia negra. “A região de Prudente é a quarta mais negra do Estado e possui incidência marcante de doenças prevalentes da etnia. Então, há necessidade de mapear essas doenças com recorte no quesito raça-cor, a fim de que gestores dos três níveis de governo e profissionais da saúde tenham um olhar diferenciado para com essa parcela da sociedade”, declara a docente.

Raça-cor é um ponto fundamental na produção do conhecimento em saúde, segundo Nascimento, pois é preciso saber a quantidade de pretos e pardos, reconhecer e respeitar suas necessidades físicas, culturais e sociais para garantir-lhes atenção à saúde integral, humanizada e igualitária. “O quesito cor é uma grande conquista da sociedade brasileira no sentido de identificar, com bastante clareza, as injustiças sociais e históricas com vistas a corrigi-las mediante políticas públicas”. Ainda de acordo com ele, a universidade é essencial para essa inovação, uma vez que “o desenvolvimento científico e tecnológico é um dos pilares para verdadeiramente atender as necessidades de saúde da população”.

A Dra. Evelinda diz que as ferramentas de monitoramento do horizonte tecnológico em saúde servem para subsidiar as decisões, seja, por exemplo, para fazer melhor planejamento ou inovar no que já está estabelecido. “Para esse tipo de planejamento precisamos de que todos estejam à procura de melhores soluções para o cotidiano, é preciso que cada um esteja consciente e atento de que tudo pode melhorar”, declara a médica. Grande conhecedora das tecnologias em saúde, ela afirma que a evolução é constante e que quanto mais as técnicas e equipamentos novos são difundidos, mais acessíveis se tornam e trazem diversos benefícios, como realização de serviços mais seguros, mais ágeis, menos invasivos aos pacientes e que proporcionam redução de gastos aos gestores.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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