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Pesquisa avalia desempenho fotossintético da erva-cidreira

Cultivo da planta medicinal desenvolve maior quantidade de folhas com a tela de sombreamento na cor azul


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Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa avalia desempenho fotossintético da erva-cidreira
Graziele Oliveira no momento das arguições pelos examinadores
Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa avalia desempenho fotossintético da erva-cidreira
Banca composta pelos doutores Gustavo Maia, Ana Cláudia e José Souza
Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa avalia desempenho fotossintético da erva-cidreira
Graziele com os doutores Ana Cláudia, José Souza e Gustavo Maia


Pesquisa científica desenvolvida no mestrado do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste avaliou o comportamento fotossintético e a produção de óleo essencial da Melissa officinalis L., planta medicinal popularmente conhecida como erva-cidreira, cultivada em diferentes condições de luminosidade. Na comparação dos resultados entre telas de sombreamento de três cores distintas e a pleno sol, a planta com maior volume de folhas (biomassa) foi a sombreada com tela azul. Porém, a produção de óleo não teve diferença significativa de uma para as outras. O experimento foi desenvolvido pela engenheira agrônoma Graziele Cristina de Oliveira.

Os resultados tornaram-se públicos durante a defesa da dissertação, submetida à avaliação de banca examinadora na tarde de quarta-feira (2), formada pelos doutores Ana Cláudia Pacheco (orientadora), Gustavo Maia Souza e José Roberto Pinto de Souza, convidado junto à Universidade Estadual de Londrina (UEL). Graziele contou que os estudos estiveram voltados à busca de ambiente favorável à produção de plantas medicinais. Foi escolhida a erva-cidreira, planta perene herbácea originária do sul da Europa e que apresenta recursos terapêuticos como os de efeito calmante para combater insônia, dor de cabeça provocada pela má digestão e bronquite crônica.

Existem estudos mostrando que a erva-cidreira também é utilizada para melhorar efeitos cognitivos em portadores de Alzheimer, conforme pontuou a engenheira agrônoma durante a defesa da dissertação “Comportamento Fotossintético e a Produção de Óleo Essencial da Melissa officinalis L. cultivada sob diferentes condições de luminosidade”. A pesquisa foi desenvolvida na Estação Experimental em Agronomia, no campus II da Unoeste. Os cultivos foram feitos em 80 vasos, sendo 20 para cada trabalho: malhas preta, azul e fotoconversoras Choromatinet vermelha, todas 50% e a pleno sol, por um período de 120 dias após o transplante das mudas.

“Determinou-se a radiação solar global e a densidade de fluxo de fótons fotossintéticos. Também foram realizadas avaliações do índice de teor de clorofila, das trocas gasosas, de parâmetros biométricos e anatômicos e do teor e rendimento de óleo essencial das folhas. O experimento foi conduzido seguindo delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetições”, pontuou. “Diante dos resultados obtidos verificou-se que, apesar da Mellissa ser considera planta de meia sombra, a espécie se adaptou à condição de pleno sol, na qual os dados fotossintéticos foram mais expressivos, indicando a ausência de danos ao aparato fotossintético”, disse.

Para a autora da pesquisa, a indicação ao produtor de uma das telas ou mesmo o cultivo a pleno sol dependeria de outra pesquisa que se voltasse para a análise de custo-benefício. Procedente de Paraguaçu Paulista (SP), onde leciona no ensino superior, Graziele obteve, da banca examinadora, a aprovação para receber o título de mestre em Agronomia, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Também recebeu o estímulo para prosseguir pesquisando, o que significa fazer o doutorado na mesma área, possivelmente na Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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