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Estudo reafirma: dicromato de potássio não cede a probiótico

Resistência é constatada em pesquisa sobre agressões teciduais em aparelho reprodutor e adrenais de ratos


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo reafirma: dicromato de potássio não cede a probiótico
João Marcelo Martins Coluna durante a defesa pública de sua dissertação
Foto: João Paulo Barbosa Estudo reafirma: dicromato de potássio não cede a probiótico
Banca examinadora: doutores Teixeira, Caliê e Bremer Neto
Foto: João Paulo Barbosa Estudo reafirma: dicromato de potássio não cede a probiótico
Martins Coluna com os doutores Caliê, Teixeira e Bremer Neto


O dicromato de potássio é um agente conhecidamente tóxico, causador de algumas doenças classificadas como profissionais. Por exemplo, ao serem expostos ao produto, homens que trabalham em alguns segmentos industriais podem apresentar alterações no aparelho reprodutor. Em decorrência, estudos científicos buscam descobrir como inibir tal ação maléfica.
 
No Programa de Mestrado em Ciência Animal da Unoeste, o médico ginecologista e obstetra João Marcelo Martins Coluna desenvolveu pesquisa com a utilização de probiótico, para aferir o resultado da utilização de microrganismos vivos benéficos à saúde. Reafirmando outros estudos propagados pela literatura científica, o dicromato de potássio não cedeu ao probiótico.
 
O experimento com ratos de laboratório (Wistar) mostrou que o probiótico não reverteu as alterações do agente tóxico, conforme a orientadora doutora Caliê Castilho. “O projeto avaliou a utilização de probiótico como protetor às agressões teciduais causadas pelo dicromato de potássio sobre o aparelho reprodutor e glândulas adrenais de ratos”, disse a preceptora do estudo.
 
“Histologicamente, observou-se desenvolvimento de hiperplasia atípica e metaplasia escamosa nos testículos e vesículas seminais, degeneração do epitélio germinativo e contração tubular nos testículos, apesar do uso do probiótico. Conclusão: o uso de probiótico não protegeu o epitélio do sistema reprodutivo”, pontuou o médico no resumo da dissertação.
 
Ao fazer a defesa publica da dissertação “Toxidade do Dicromato de Potássio, com e sem probiótico, sobre o sistema reprodutor e glândulas adrenais de ratos Wistar”, Martins Coluna foi avaliado, durante a amanhã desta quinta-feira (29), pelos doutores Hermann Bremer Neto e Andrey Borges Teixeira, convidado junto as Faculdades Integradas Adamantinenses.
 
Na apresentação foi exposto que no experimento foram utilizados 80 ratos distribuídos aleatoriamente em grupos de dez, sendo mantido um grupo controle e os outros sete que receberam diferentes dosagens de probiótico, com pouca diferença estatística nas avaliações entre os grupos. Aprovado, o médico que leciona no curso de medicina da Unoeste, está apto para receber o título de Mestre em Ciência Animal, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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