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Cemitério fictício chama a atenção de alunos no campus II

A iniciativa de estudantes do curso de Comunicação Social pretende causar no público uma reflexão quanto ao uso e consumo excessivo de diversas marcas


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Foto: Rodolfo Lesse Cemitério fictício chama a atenção de alunos no campus II
Lápides foram colocadas no jardim de entrada do bloco B3, no campus II da Unoeste
Foto: Rodolfo Lesse Cemitério fictício chama a atenção de alunos no campus II
Objetivo da intervenção artística é provocar nas pessoas a sensação de como elas viveriam sem as marcas expostas


Quem passa em frente ao bloco B3 no campus II da Unoeste se surpreende com a atual “decoração” do lugar. Lápides e flores formam um cemitério fictício e são parte de uma intervenção artística realizada pelos alunos da Faculdade de Comunicação Social de Presidente Prudente (Facopp).

A iniciativa tem como tema a questão “Como você viveria sem elas?” e foi desenvolvida pelos alunos do 4º termo de Comunicação Social dentro da disciplina de Arte e Mídia, ministrada pelo professor Josué Pantaleão da Silva.

O cemitério é composto por 12 lápides, cada uma representando uma grande marca do mundo empresarial. São nomes que fazem parte do cotidiano das pessoas nas áreas de entretenimento, comida, moda e tecnologia e que agora estão “enterradas”.

Segundo o professor Josué, a proposta é criar uma reflexão perante os expectadores de como eles viveriam sem estas marcas e qual o impacto delas no cotidiano das pessoas. “A impressão que a intervenção traz é que estes ícones foram extintos, surgindo a partir disto, reflexões sobre o uso em excesso e também perguntas do tipo ‘Como seria se elas realmente deixassem de existir?’”.

Fernanda Zavatieri, 21, é uma das alunas responsáveis pela intervenção. Ela conta que a proposta é que a pessoas possam verdadeiramente refletir quanto ao uso demasiado das marcas. “Nós achamos que não conseguimos viver sem estas marcas, porém é possível controlar os abusos”.
 
Quem passava, parou
 
O “cemitério” no campus II chamou a atenção de todos que passavam pelo local. Iris Brito, 21, estudante do 6º termo de Educação Física, já estava de saída quando decidiu parar para ver o que acontecia. “Passei quando estavam organizando, mas não vi que seria um cemitério. Fiquei surpresa”. Ela diz, ainda, não ser muito persuadida pelas marcas, porém acredita que para a sociedade o impacto de não tê-las mais seria muito grande. “Elas influenciam e, por isso, já fazem parte da vida de muita gente”.

Davis Lima, 21, é estudante do 3º termo do curso de Música. Ele vê a intervenção como uma proposta de percepção da presença destas empresas no cotidiano das pessoas e não descarta a possibilidade de um mundo sem elas. Porém, acrescenta que há o lado positivo que também precisa ser visto.  “Temos que olhar não só pelo lado ruim. Algumas delas apresentam sinal de evolução da comunicação e da tecnologia”.

Serviço - A intervenção é um trabalho curricular da disciplina Arte e Mídia, ministrada pelo professor Josué Pantaleão, no curso de Comunicação Social da Unoeste, e faz referência às marcas Apple, Microsoft, Mac Donald's, Whatsapp, Facebook, Skol, Heineken, Nike, Globo, Google, Coca-Cola e Playboy. As lápides ficarão expostas até o fim da semana que vem.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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