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Laranja reage bem à aplicação foliar de nitrogênio e cálcio

Frutos apresentam bons resultados em experimento com aplicações de fertilizantes comercial e mineral


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Foto: João Paulo Barbosa Laranja reage bem à aplicação foliar de nitrogênio e cálcio
Carlos Eduardo Peixoto Fontes, ao fazer a defesa pública
Foto: João Paulo Barbosa Laranja reage bem à aplicação foliar de nitrogênio e cálcio
Banca examinadora: doutores Tiritan, Creste e Auler
Foto: João Paulo Barbosa Laranja reage bem à aplicação foliar de nitrogênio e cálcio
Carlos Fontes com os doutores Creste, Tiritan e Auler


Experimento a campo avalia a produtividade e a qualidade de laranja cultivada numa fazenda em Rio Claro, no interior paulista. Análise se deu com a aplicação foliar de nitrogênio e cálcio, utilizando o fertilizante comercial Nitroplus 9 e o fertilizante mineral nitrato de cálcio, pulverizados em diferentes estágios fenológicos da cultura. Quantitativamente, houve aumento do número de frutos e em produtividade. Em termos qualitativos, verificou-se melhor teor de sólidos solúveis totais, do ratio – relação de teores sólidos solúveis e de acidez – e no rendimento industrial.

O resultado da pesquisa foi apresentado na tarde desta sexta-feira (21) durante a banca de defesa pública da dissertação produzida pelo engenheiro agrônomo Carlos Eduardo Peixoto Fontes, no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste. O experimento foi conduzido em lavoura comercial da laranja pera, enxertada em tangerineira sunki, com quatro anos de idade e de um pomar com 714 plantas por hectare, numa fazenda referência em produção de cítrus e que produz 40 toneladas por hectare.

Foram feitos cinco tratamentos. O chamado “testemunha” não recebeu adubação foliar. Os outros quatro receberam seis repetições com uma dose do fertilizante nitrato de cálcio e três doses do fertilizante foliar Nitroplus 9. As três aplicações por hectare, em cada tratamento, foram as seguintes: 10 kg de nitrato de cálcio e em litros do Nitroplus 9, respectivamente 10, 20 e 30. As aplicações ocorreram em três estados fenológicos, em outubro e novembro de 2012, e na vegetação outonal, em abril de 2013.

O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com seis repetições. No processo foram buscados resultados como fixação dos frutos, produção e qualidade, entre outros benefícios. Fontes justificou seu estudo na importância da cadeia produtiva da laranja no Brasil cuja safra 2012/2013 aproximou de 40% da produção mundial, sendo que o Estado de São Paulo concentra 77% da produção nacional e responde por ¾ da exportação.

Em todo país, as regiões produtoras de crítus enfrentam problemas fotossintéticos e para vencer os desafios, um dos mecanismos é o uso de fertilizantes. “É uma lavoura altamente sensível e a qualidade dos frutos depende de inúmeros fatores”, pontuou o autor da pesquisa que recebeu orientação do Dr. José Eduardo Creste, tendo seu trabalho avaliado pelos doutores Carlos Sérgio Tiritan e Pedro Antônio Martins Auler, convidado junto ao Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), unidade de Paranavaí.

Após a apresentação, seguindo as formalidades, o autor da pesquisa e da dissertação respondeu às arguições feitas pelos examinadores, dos quais também recebeu sugestões de alguns ajustes na redação final, com a finalidade de ampliar a oportunidade de publicação de artigo em revista científica. Fontes foi aprovado para receber o título de mestre em Agronomia, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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