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Som alto pode trazer más consequências para a audição

Antes de as perdas auditivas definitivas acontecerem surgem sintomas como dor de cabeça e zumbido


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Foto: Matheus Teixeira Som alto pode trazer más consequências para a audição
Fones já estão incorporados à nossa cultura


Ruas lotadas, o uso indevido de fones de ouvido, as baladas, os shows e tantos outros sons altos afetam a audição. “O nível de intensidade de som que entra no aparelho auditivo humano, quando for muito intenso, pode trazer lesão irreversível. Com determinado grau de perda de audição pode haver necessidade do uso de aparelho auditivo”, alerta a coordenadora do curso de Fonoaudiologia da Unoeste, Dra. Maria Cristina Alves Corazza.

Não tem como escapar, a exposição frequente a volumes elevados deixa rastros. Segundo Cristina, antes de as perdas auditivas definitivas acontecerem surgem sintomas como dor de cabeça e zumbido, este último atinge até 30 milhões de pessoas, conforme estima a Sociedade Brasileira de Otologia. Ao haver a perda auditiva, mesmo de grau leve, instala-se a dificuldade de compreensão da fala, irritação aos sons intensos, entre outros sintomas.

A fonoaudióloga dá dicas de como ajustar os ruídos do dia a dia: deixar o volume até a metade do máximo e ouvir pelo limite de uma hora seguida, além de usar fones esquerdo e direito ao mesmo tempo. Nem todos respeitam as indicações, o que é delicado, pois aparelhos podem atingir até 120 decibéis (dB), quase equivalente à intensidade de pressão sonora produzida por uma arma de fogo. “Acima disso já é limiar de dor, além de ser extremamente lesivo ao ser humano”, preocupa-se a professora.

De forma a analisar fones e tocadores de mp3, e os efeitos nocivos que podem causar, Cristina orienta dois estudos na Unoeste: “Comparação entre as respostas de fones de ouvido utilizados em tocadores de mp3” e “Equivalência entre a indicação de volume em reprodutores de mp3 e a intensidade sonora da saída de áudio”.

Sou todo ouvidos – Os fones viraram itens obrigatórios em São Paulo (SP) para quem usa transporte coletivo e quer escutar música. É inegável que já estão incorporados à nossa cultura! Por isso, para ter boa qualidade auditiva é preciso atentar-se desde a compra. Conforme Cristina, o consumidor deve adquirir fones de marcas mais confiáveis e com selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) ou do órgão regulador do país estrangeiro.

Conheça os tipos de fone:

Auriculares: São os mais comuns de se encontrar e requerem atenção, assim como os demais. Ficam acoplados ao ouvido, mas sem entrar no conduto auditivo.
Intra-auriculares: Aqueles que vão dentro do ouvido, geralmente envoltos em uma proteção de silicone. São os que exigem mais cuidados no uso.
Supra-auriculares: Os grandões estão novamente na moda! Considerados os melhores, pois abafam o som externo, fazem com que não seja necessário aumentar muito o volume.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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