Trote de Agronomia e Ambiental beneficia área verde

Promovido há nove anos pelo curso de Agronomia da Unoeste, a Semana de Integração Agronômica de Presidente Prudente (Siapp), também conhecida como “Agrotrote”, proporciona uma acolhida diferenciada aos calouros da graduação. Dentre as diversas atividades realizadas na primeira semana de aula, os ingressantes participaram, na manhã desta terça-feira (5), do plantio de mudas na área de preservação permanente (APP) do campus II da universidade.
 
Inicialmente os alunos participaram de um bate-papo com o docente Paulo Claudeir Gomes da Silva, que aproveitou a oportunidade para falar sobre a importância das APPs. Em seguida, os alunos receberam as devidas orientações para o desenvolvimento da parte prática da ação. “Os acadêmicos plantaram 60 mudas frutíferas e nativas, como angico, cabreúva, louro-pardo, mogno, pau-cerro, ipê roxo, jambolão, ingá, goiaba, jaca e manga”, comenta Silva. Segundo ele, essa área de preservação da instituição já possui cerca de três hectares reflorestados.
 
O professor ressalta que a ação de hoje conscientizou os universitários sobre a futura atuação. “É válido que eles sejam conscientizados de que precisam desenvolver um perfil preocupado com as questões socioambientais, que concilie a produção em larga escala com a preservação do meio ambiente”, explica.
 
Carlos Sérgio Tiritan é o responsável pela coordenação do curso de Agronomia da Unoeste. “O Agrotrote é um acolhimento distinto, em que o calouro tem a oportunidade de conhecer a estrutura física utilizada pela graduação e começa a adquirir características importantes para a atuação de engenheiro agrônomo”. O coordenador lembra que a Siapp está cadastrada junto a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) e integra as ações idealizadas pelo Trote do Bem da universidade.
 
A caloura Geovana Figueiredo Cornacini conta que fazia Engenharia Agrícola na Universidade Estadual de Londrina (UEL). “Resolvi mudar para a Unoeste, pois a minha irmã faz Medicina Veterinária aqui, o que me permitiu constatar de que a instituição tem uma infraestrutura física e pedagógica de excelência. Sobre essa recepção que estou vivenciando, sem dúvida achei muito interessante, pois demonstra uma postura diferenciada da instituição que promove um trote não violento”.
 
Fazenda experimental – Na segunda-feira (4), os ingressantes foram recepcionados pela coordenação e docentes de Agronomia. Em seguida, eles conheceram as instalações da Fazenda Experimental da instituição, localizada em Presidente Bernardes (SP). “Na ocasião, os alunos foram informados sobre os projetos desenvolvidos nesse local e, também, observaram práticas como manejo de pastagem, de animais, rotação de culturas e produção de grãos”, conta Silva.

Trote ecológico – Na terça (5), os calouros de Engenharia Ambiental e Sanitária participaram de uma acolhida organizada pelas professoras Renata Delfino e Isabela Rigolin, além dos alunos da atlética da graduação. Inicialmente os ingressantes assistiram a uma palestra do egresso do curso que trabalha no Ministério Público de São Paulo. “Na ocasião, ele falou sobre a sua atuação como engenheiro ambiental e, depois, a acadêmica Marina Solina relatou a sua experiência no programa Ciência sem Fronteiras, em que ficou um ano estudando na Universidade Tor Vergata, em Roma, na Itália”.
 
A professora comenta que após essas atividades, os alunos fizeram o plantio de uma muda de palmeira, no jardim do bloco B3 do campus II. “Esse gesto é denominado por nós como Trote do Bem e simboliza o início dos estudos de mais uma turma”. Essa ação faz parte do Trote do Bem da Unoeste, cadastrado na Proext.