Campanha de doação de órgãos atinge os objetivos propostos

Em decorrência do Dia Nacional do Doador de Órgão, que transcorre anualmente em 27 de setembro, a diretoria do Banco de Olhos Maria Sesti Barbosa, da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, envolveu a Unoeste e outros parceiros numa campanha de conscientização da população. O encerramento ocorreu no nono dia, exatamente no sábado (27), coincidindo com o Dia da Responsabilidade Social que a universidade comemora com ações extensivas, em atendimento à iniciativa da Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), com uma programação durante o mês todo.

Durante a manhã foram prestados serviços preventivos de saúde na praça 9 de Julho, no centro da cidade. Estudantes do Colégio Unoeste, do curso Técnico em Enfermagem, fizeram aferição de pressão arterial e aplicação do teste de glicemia capilar (diabetes). Atendimentos foram prestados, gratuitamente, para transeuntes da praça e do calçadão da rua Tenente Nicolau Maffei. Mesmo com chuva, várias pessoas estiveram na tenda para receber os serviços, com os estudantes acompanhados pelos professores Alexandre Mendes e Ronivania Silva.

Durante a manhã, houve a distribuição de panfletos com orientação sobre a doação de órgãos. Neste ano, foram confeccionados 50 mil panfletos e distribuídos 40 mil, restando 10 mil para ação no Dia de Finados (2 de novembro). As distribuições foram feitas pela Secretaria Municipal de Saúde, Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp), Rotary Rosa dos Ventos, Ordem DeMolay e encarte no jornal O Imparcial, conforme o presidente do banco de olhos, Irineu Sesti Filho. “Nosso apelo é pela doação de órgãos e tecidos, sendo que a campanha já apresenta os primeiros resultados”, disse.

É esperado para novembro o impacto maior da campanha, quando deverá zerar a fila de espera pelo transplante de córneas no banco de olhos. Num primeiro momento, já caiu de 21 para 18, considerando três transplantes realizados nos últimos dias, resultando das doações de seis córneas, sendo que de cada duas doadas, uma fica na Santa Casa e outra vai para a filha única do Estado de São Paulo. Foram de 12 para 15 os transplantes deste ano. Corações doados são retirados e levados pelo Incor de São Paulo; enquanto rins, pâncreas e fígados para a Central de Transplantes de Ribeirão Preto.

No momento, a diretoria do banco de olhos mantém entendimentos com o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que funciona junto ao Hospital Regional Doutor Domingos Leonardo Cerávolo (HR), para a obtenção de córneas; a exemplo do que ocorre em cidades como Sorocaba, Campinas e Botucatu. “Córneas podem ser doadas em qualquer tipo de causa mortis”, explicou Sesti Filho, que teve no banco de olhos em relação à campanha, além da Unoeste, o Lions Clube Cinquentenário, o Rotary Rosa dos Ventos e a Ordem DeMolay.