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Responsabilidade Social em debate no curso de Gestão de RH

Palestras abordaram inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e sustentabilidade


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Foto: Mariana Tavares Responsabilidade Social em debate no curso de Gestão de RH
Psicóloga de RH na Unoeste, Fátima Cristina Leonardo, falou sobre inclusão
Foto: Mariana Tavares Responsabilidade Social em debate no curso de Gestão de RH
Elizabeth Emiko Katayama Bicalho abordou o papel do gestor na questão da sustentabilidade
Foto: Mariana Tavares Responsabilidade Social em debate no curso de Gestão de RH
Evento reuniu alunos dos cursos de Gestão de Recursos Humanos, Gestão Comercial e Administração


Qualidade nos produtos ou serviços oferecidos é, sem dúvida, um dos principais requisitos observados numa empresa, contudo não é mais o principal. Hoje, os consumidores e a sociedade cobram também ações responsáveis das organizações. Dentro desse cenário atual, o curso de Gestão de Recursos Humanos (RH) da Unoeste realizou palestras, na noite desta segunda-feira (29). Os temas abordados foram: “O Processo de Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho: Um Desafio para o Gestor de Recursos Humanos” e “Sustentabilidade e Você: Qual é o seu papel?”.

Conforme o coordenador da graduação, Valdecir Cahoni, a atividade integra a programação do Mês da Responsabilidade Social, uma realização da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), em atenção à Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). Além de Gestão de RH, também participaram alunos de Gestão Comercial e Administração. O evento também teve o apoio da empresa Facic Júnior.

A psicóloga do departamento de Recursos Humanos da Unoeste e docente de cursos na instituição, Fátima Cristina Leonardo, falou sobre o processo de inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Segundo ela, trata-se de uma realidade e as empresas precisam estar preparadas. “Não é uma escolha organizacional, é lei e deve ser cumprida ou poderá ocasionar sérios prejuízos financeiros. Por isso, o papel do gestor é fundamental no processo de seleção de pessoas com o perfil adequado para a função, até para garantir que cheguem, permaneçam, se desenvolvam e consigam trabalhar”.

Fátima acrescenta que cabe ao profissional da área recrutar e capacitar essas pessoas para que sejam produtivas. “Os trabalhadores com deficiência têm direitos e deveres como qualquer outro empregado, mas o gestor precisa conhecer o ambiente de atuação do contratado para que, junto ao setor de Medicina do Trabalho, verificar a melhor função a ser exercida”.
A psicóloga pontua que cabe um preparo para receber a pessoa com deficiência e organização com a parte da acessibilidade. “Mais do que isso, precisamos de atitudes inclusivas, saber trabalhar e não olhar com discriminação ou preconceito, pensando que aquele funcionário com deficiência não conseguirá fazer o trabalho ou até mesmo superprotegê-lo, pois isso também pode prejudicá-lo. A proposta é ser produtivo”. Ela relata que a Unoeste incluiu pessoas com todos os tipos de deficiência em seu quadro de pessoal, que estão em diferentes setores.

A segunda palestra, ministrada pela docente do curso de Direito da Unoeste, Elizabeth Emiko Katayama Bicalho, abordou a sustentabilidade empresarial em seus vários aspectos. “Quando se conhece os pilares da sustentabilidade, os gestores conseguem enxergar o que isso pode mudar neles e, consequentemente, dentro da empresa”. A professora ressalta que quando falamos em empresa, estamos nos referindo a pessoas, e não a estrutura física. “Com o tempo e qualificação dos serviços [ISO] observamos um andar na contramão, ou seja, dava-se mais ênfase para melhorar produto ou serviço, deixando de olhar para quem os realizavam, que é o mais importante”.

Durante a discussão, Elizabeth falou dos três pilares da sustentabilidade: econômico, social e meio ambiente. “Numa empresa, qualquer tipo de situação precisa ser economicamente viável. A questão social trata-se do relacionamento entre as pessoas. Já o meio ambiente desdobra-se em quatro outras vertentes: natural, artificial, cultural e do trabalho”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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