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Treinamento resistido interfere na remodelação cardíaca

No experimento científico do mestrado em Ciência Animal foram considerados os aspectos morfológicos, expressão gênica e marcador cardíaco


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Foto: João Paulo Barbosa Treinamento resistido interfere na remodelação cardíaca
Adriana Junqueira durante arguição pela banca examinadora
Foto: João Paulo Barbosa Treinamento resistido interfere na remodelação cardíaca
Banca composta pelas doutoras Maeli, Francis e Inês
Foto: João Paulo Barbosa Treinamento resistido interfere na remodelação cardíaca
Adriana com as doutoras Francis, Maeli e Inês


Ao desenvolver experimento que resultou na dissertação “Associação do Hormônio do Crescimento com Exercício Resistido sobre a Morfologia, Expressão Gênica e Marcador Cardíaco”, a fisioterapeuta Adriana Junqueira chegou à conclusão de que o treinamento resistido interfere na remodelação cardíaca aumentando o colágeno intersticial, que pode ser decorrente da necrose miocárdica caracterizada pelo aumento da creatina quinase fração músculo-cérebro. Porém, quando associado ao hormônio do crescimento, o colágeno não se alterou.

O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do Hormônio do Crescimento (GH), do Treinamento Resistido (TR) e sua associação sobre remodelação cardíaca nos aspectos morfológicos, genes Ca²+ e marcador cardíaco. Foram utilizados ratos Wistar machos, distribuídos em quatro grupos: controle, hormônio do crescimento, treinamento resistido e treinamento resistido com hormônio do crescimento. A dose do GH foi de 0,2 unidades internacionales por quilo, com aplicação subcutânea a cada dois dias.

O treinamento resistido consistiu em saltos verticais na água, com quatro séries de dez saltos por dia, sendo três sessões por semana. Tanto a aplicação quanto o treinamento se deram por um período de 30 dias. Avaliaram-se as variáveis anatômicas como peso corporal final, o peso do ventrículo esquerdo e a relação de ambos.  “A morfologia constou da análise da área de cardimiócitos (Hematoxilina e Eosina-HE) e a fração de colágeno (Picrosirius)”, conforme consta do resumo do trabalho científico.

“O RNAm [ácido ribonucleico mensageiro] das proteínas da bomba de cálcio (Ca2+) do retículo sarcoplasmático Ca²+ ATPase (SERCA2a), fosfolambam (PLB) e rianodina (RyR) do miocárdio foram avaliados por PCR em tempo real (qPCR). O marcador cardíaco dosado foi a creatina quinase fração músculo-cérebro (CK-MB), por meio da análise sérica”, diz o resumo em linguagem técnica.

Os resultados, também tecnicamente, foram os seguintes: “O PCF [peso corporal final], peso do VE [ventrículo esquerdo], a relação VE/PCF e a área dos cardiomiócitos, assim como a expressão gênica SERCA2a, PLB e RyR não teve diferença estatística; já para avaliação do colágeno, houve aumento do grupo TR (p < 0,05), quando contrastado com os demais grupos (CT, GH e TRGH). Na análise bioquímica da CK-MB houve diferença estatística dos grupos treinados em relação aos grupos não treinados”.

Ao fazer a defesa pública na segunda-feira (29), perante a banca examinadora – formada por sua orientadora a doutora Francis Lopes Pacagnelli e as doutoras Inês Cristina Giometti e Maeli Dal Pai, convidada junto à Unesp em Botucatu – Adriana Junqueira foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal, junto ao programa mantido pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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