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Aluno é aprovado por 6 instituições para estudo em Portugal

Escolha de futuro arquiteto recai sobre a Universidade Autónoma de Lisboa, cuja grade se enquadra melhor em seu interesse


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Foto: João Paulo Barbosa Aluno é aprovado por 6 instituições para estudo em Portugal
Daniel Boscoli Ferreira: pronto para o intercâmbio em Portugal


Está tudo certo para a viagem e o intercâmbio de seis meses que o estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unoeste, Daniel Boscoli Ferreira, fará em Portugal. Contemplado, entre 326 inscritos, com bolsa de mobilidade internacional do Programa Fórmula Santander 2014, durante este primeiro semestre de 2015 estudará na Universidade Autónoma de Lisboa, uma das seis instituições portuguesas de ensino superior que deram aceite à solicitação do aluno. A escolha recaiu sobre a universidade que ofereceu a grade que se enquadrava melhor no seu perfil.

História da arquitetura, antropologia do espaço, tecnologias de arquitetura, estrutura, física dos edifícios e economia da construção são as disciplinas previstas para o período letivo, com o interesse ainda de frequentar aulas da língua inglesa. Está no perfil de Ferreira aproveitar o máximo de tudo que possa ampliar sua bagagem cultural, a exemplo do curso rápido de arte e imagem feito durante dois dias em Nova York, na viagem de férias com a família, no ano passado. Hoje, aos 30 anos de idade, acumula interessantes experiências de estudos, estágio e trabalho.

O mais novo de três filhos da professora Rosângela Boscoli Ferreira e do gerente de logística de abastecimento José Carlos Santana, fez o ensino fundamental na escola pública do bairro onde viveu sua infância: a Escola José Carlos João, na vila Formosa, na zona sul de Presidente Prudente. A irmã, mais velha, Joslaine, é dentista. O irmão do meio, Thiago, é advogado. O caçula fez o ensino médio no Colégio Objetivo e ao terminar, aos 17 anos, pensava em arquitetura, mas acabou fazendo administração.

Começou a trabalhar cedo. Amparado pelo cunhado, Eduardo Duarte, funcionário de uma agência bancária, aos 13 anos ajudava em serviços de aberturas de contas. Depois, atuou na área de informática. Sem vínculo empregatício e com ganho por produção, durante cerca de quatro anos volta e meia fazia algum serviço no banco. Durante a faculdade estagiou na Unimed e na empresa Centro Oeste Seguros. Também foi funcionário do Bradesco, no setor de atendimento. Após a graduação em administração, passou alguns anos fora de Prudente.

Os primeiros quatro anos foram em Curitiba (PR), onde arrumou emprego na área de logística de multinacional do setor de embalagens. Foi transferido para Londrina (PR) e depois para Rondonópolis (MT). Na Fundação Getúlio Vargas, em Curitiba, fez MBA em gestão empresarial e negócios internacionais. Na Universidade Estadual de Londrina (UEL) fez pós-graduação em economia. Ao retornar a Prudente, optou por estudar. Queria medicina. Fez cursinho e prestou três vestibulares. “Sempre na casca”, diz em referências às notas que o deixaram próximo da aprovação.

No último vestibular que fez para medicina, elegeu como opção e ficou com a arquitetura e urbanismo. Com o apoio dos pais, ingressou no curso de período integral. Como deixou de trabalhar, buscou recursos financeiros no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para pagar depois de formado. Está entusiasmo com o curso na Unoeste, que escolheu pela boa nota no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e pelo fato de permanecer na casa dos pais. “O curso corresponde às minhas expectativas e me dou bem com os professores”, comenta.

Durante os dois primeiros anos do curso, 2013 e 2014, Ferreira esteve envolvido em dois projetos de iniciação científica. Em grupo desenvolveu estudos sobre a espacialidade de Regente Feijó a partir da estação ferroviária. Individualmente, fez uma pesquisa sobre o arquiteto austríaco Joseph Maria Olbreich. Estava pronto para um terceiro trabalho, também em grupo, sobre projeto arquitetônico para reformular o escritório modelo da Faculdade de Engenharias e Arquitetura e Urbanismo. Como ganhou a bolsa do Santander para estudar em Portugal, está com a matrícula trancada no 5º termo.

Com tudo certo – passaporte, visto, passagem, moradia e seguro – está na expectativa da viagem agora em fevereiro. Sua intenção é explorar o máximo que puder, com planejamento de viajar para outros países europeus, já que o custo de transporte é bem mais baixo que no Brasil ou mesmo na América do Sul. A geografia também ajuda, com os países muito próximos um do outro. Conforme Ferreira, ir de Lisboa para Paris fica em menos de nove euros, ou seja: menos de R$ 30. Ferreira agradece ao Santander pela bolsa e todo apoio da Unoeste, especialmente ao assessor de relações interinstitucionais, Dr. Antonio Fluminhan Júnior.

Ferreira entende que o intercâmbio contribuirá para que venha ter uma carreira promissora, sonhada desde a adolescência quando desenhava plantas de casas e apartamentos nas contracapas das apostilas do ensino médio. Também pretende se valer das aulas de pintura a óleo e dos quadros que produziu, vendeu, leiloou ou doou. Durante quatro anos foi aluno de uma artista plástica de nome Cecília. Inicialmente pintava paisagens. Depois, dedicou-se à produção de pinturas abstratas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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