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Aplicação de acupuntura reduz analgésico no pós-operatório

Verificação é feita em estudo no qual o emprego da modalidade terapêutica ocorre com aplicação pré-operatória


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Foto: João Paulo Barbosa Aplicação de acupuntura reduz analgésico no pós-operatório
Virgínia Inês Moreira Marques: aprovada mestre em Ciência Animal
Foto: João Paulo Barbosa Aplicação de acupuntura reduz analgésico no pós-operatório
Banca examinadora, composta pelas doutoras Rosa, Renata e Lídia
Foto: João Paulo Barbosa Aplicação de acupuntura reduz analgésico no pós-operatório
Virgínia Marques com as doutoras Renata, Lídia e Rosa

Especialista na área de medicina tradicional chinesa em acupuntura, a farmacêutica Virgínia Inês Moreira Marques desenvolveu estudo científico para comparar a aplicação de laser acupuntura e eletroacupuntura como adjuvante do controle da dor pós-operatória em gatas submetidas à ovariohisterectomia (retirada de ovário e útero). Com o emprego da modalidade terapêutica no momento pré-operatório, por laser ou estímulo elétrico nos acupontos, verificou-se a redução de analgesia suplementar pós-operatória.

A dissertação produzida sobre o assunto foi levada à defesa pública na tarde desta quinta-feira (26), em sessão instalada pelo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. A autora começou dizendo que a acupuntura a laser e a eletroacuputura têm sido utilizadas como alternativa em tratamentos de felinos, por consistirem em técnicas seguras e sem efeitos adversos; não serem invasivas, não causarem desconforto e também pelo menor tempo de aplicação, entre outras vantagens.

O experimento no Hospital Veterinário da Unoeste contou com a avaliação em 30 gatas enviadas para ovariohisterectomia, distribuídas em três grupos de dez animais cada: o de aplicação a laser infravermelho nos acupontos estômago e baço-pâncreas, bilateralmente, durante nove segundos em cada ponto, antes da indução anestésica; o com aplicação de estímulo elétrico nos acupontos estômago e baço-pâncreas, bilateralmente, durante 20 minutos em cada ponto; e o controle, no qual não foi feito nenhum estímulo com as técnicas de acupuntura.

Contou que todos os animais foram sedados com a associação de cetamina (5 mg por kg-1), midazolan (0,5 mg por kh-1) e tramadol (2 mg por kg-1), por via intramuscular. Passados 15 minutos, começou a aplicação de acupuntura nos tratamentos a laser e de estímulo elétrico. A indução e manutenção anestésicas foram realizadas com propofol efeito dose-dependente e isofluorano, respectivamente. No período pós-operatório, o grau de analgesia foi mensurado em nove momentos, que ocorreram de meia até 24 horas após a extubação traqueal, com a utilização da Escala Analógica Visual Interativa e Dinâmica e a Escala de Contagem Variável.

“O grau de sedação foi avaliado por sistema de escore. A estatística foi feita com análise de variância, com aplicação dos testes de Tukey, para obtenção de dados paramétricos, e de Kruskall-Wallis com pós-teste de Dunn, para os dados não paramétricos, ao nível de 5% de significância. As variáveis cardiorrespiratórias, os escores de dor e de sedação não diferiram entre os grupos. Todavia, a necessidade de analgesia de resgate, no período pós-cirúrgico, foi significativamente inferior nos grupos de aplicação das técnicas de acupuntura em relação ao grupo controle”, explicou a autora do estudo.

Na conclusão do seu trabalho, disse que “a aplicação pré-operatória de laser ou estímulo elétrico em pontos de acupuntura reduz o requerimento de analgesia suplementar pós-operatória em gatas submetidas à ovariohisterectomia”. Orientada pela Dra. Renata Navarro Cassu e avaliada pelas doutoras Lídia Mitsuko Matsubara e Rosa Maria Barilli Nogueira, a farmacêutica foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal. No ano passado, a primeira parte de sua pesquisa – desenvolvida juntamente com os alunos de graduação inseridos em iniciação científica Rafaela Ceola Pereira Tavares e Felipe Franco Nascimento – foi apresentada pela Dra. Renata no Congresso Europeu de Anestesiologia Veterinária, na Áustria; onde foi qualificado como o melhor, na categoria pôster.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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