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Intercâmbio amplia visão de mundo e estimula novos desafios

Estudante de Ciência da Computação retorna do Canadá e já pensa em viver novas experiências internacionais


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Foto: João Paulo Barbosa Intercâmbio amplia visão de mundo e estimula novos desafios
Gohara: estudante da Faculdade de Informática da Unoeste retorna de intercâmbio no Canadá
Foto: Cedida Intercâmbio amplia visão de mundo e estimula novos desafios
Gohara integrou a equipe de tênis de mesa da Universidade de Toronto
Foto: Cedida Intercâmbio amplia visão de mundo e estimula novos desafios
Como parte das atividades recreativas, Gohoara praticou patinação


Após 16 meses em Toronto, no Canadá, está de volta a Presidente Prudente o estudante do curso de Ciência da Computação Anderson Akio Gohara. Durante os três primeiros meses de intercâmbio, estudou a língua inglesa. No período restante cursou disciplinas e esteve envolvido em pesquisa científica na Universidade de Toronto. O aluno da Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste conta que o intercâmbio, proporcionado pelo Programa Ciência sem Fronteiras, mudou sua visão de mundo. Por isso, se sente estimulado a novos desafios e viver novas experiências internacionais.

Em setembro de 2013, deixou o Brasil. Havia concluído o 7º termo da graduação. Ao retomar às aulas neste mês de fevereiro, prevê finalizar os estudos ao final deste primeiro semestre. Todavia, por não ter chegado a tempo de trabalhar com o professor orientador pretendido, pode ser que deixe o trabalho voltado à conclusão do curso para o segundo semestre. Num comparativo entre os cursos, conta que a Fipp oferece ferramentas adquiridas pela instituição e modernas, enquanto lá são utilizados softwares livres, que são mais complicados e lentos.

“Tanto na universidade de lá quanto na Unoeste são boas as estruturas e também os professores. O que existe de diferente é o formato das aulas.  São poucas as que os alunos recebem tarefas e estudam por conta própria”, conta Gohara, que fez disciplinas sobre redes neurais, computação gráfica, desenvolvimento de web e visão computacional. Trabalhou numa pesquisa, junto ao pessoal do doutorado, para desenvolver buscas mais eficientes em banco de dados sobre filmes.

Numa atividade interinstitucional de desenvolvimento de games, atuou em equipe da Universidade de Toronto em trabalho com equipe de outra universidade focada em design, sendo que juntas estiveram numa outra para apresentar o resultado, em evento com duração de três dias. Fora dos estudos, viajou para Otawa, Montreal e Quebec, no Canadá; Nova York e Chicago, nos Estados Unidos.  “Além do enriquecimento pessoal na convivência com outras culturas, praticar o inglês foi um grande ganho”, comenta.

Durante a estada em Toronto, Gohara morou num apartamento com seu irmão Alex, que faz Engenharia Civil na Unoeste e foi para o Canadá por outro sistema de intercâmbio, e dois brasileiros que conheceram lá: um gaúcho e um paranaense. “Por estarmos num apartamento mais espaçoso que os de outros estudantes, era comum receber aos fins de semana outras pessoas para comer e conversar. Fizemos amigos japoneses, canadenses, malaios e peruanos”, conta. Na universidade conviviam com estudantes de várias outras nacionalidades.

Durante o verão, a bicicleta era o meio de transporte para a universidade, com o percurso feito entre dez e 15 minutos. No inverno, o transporte público. Ir de metrô demorava cerca de 20 a 25 minutos, devido ter que caminhar até a estação. “Lá a bicicleta é muito usada e o transporte público também. Fiz amizade com um casal que nem tinha carro”, diz o estudante prudentino que enaltece a hospitalidade dos canadenses e segurança em poder andar tranquilo e viver em prédios e casas sem grades ou muros na frente.

A maior dificuldade foi ficar longe da família, especialmente nos primeiros dias. Para amenizar a saudade, além dos contatos pelas redes sociais, foi possível falar bastante ao telefone. Com um cartão de dois dólares era possível várias ligações, com o tempo total estimado em 1h30. O frio andou castigando, com temperatura de até 22 graus negativos e sensação térmica de menos 35 graus.  Para se alimentar não houve problema, com a existência de restaurantes atendendo a todos os paladares.

Gohara teve oportunidade de patinar no gelo, de usar a academia na universidade e integrar a equipe de tênis de mesa, disputando alguns torneios. “Valeu pelo crescimento pessoal e pelo ganho na formação profissional. Hoje, tenho visão diferente de muitas coisas. Antes, pensava em terminar o curso na Fipp e trabalhar em Prudente ou em São Paulo. Agora, penso em fazer mestrado em outro país, que poderá ser o próprio Canadá, os Estados Unidos ou ainda o Japão”, revela Gohara que recomenda o intercâmbio pelo Ciência sem Fronteiras para outros estudantes.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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