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Pesquisa avalia pacientes com hepatite B crônica

Estudo determinou características relevantes de um grupo de pacientes acompanhados pelo ambulatório de infectologia do HR


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Foto: Mariana Tavares Pesquisa avalia pacientes com hepatite B crônica
Melhor forma de prevenção da doença é a vacinação


Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), as hepatites virais crônicas têm grande prevalência em todo o mundo, sendo que cerca de 500 milhões de pessoas estão infectadas com os vírus da hepatite B ou C. De acordo com o professor do curso de Medicina da Unoeste, Dr. Luiz Euribel Prestes Carneiro, esses vírus são a causa da morte de cerca de 1 milhão de pessoas a cada ano e produzem doenças crônicas graves, como cirrose hepática e câncer primário do fígado. Ao visualizar esse cenário, docentes da universidade e profissionais do Hospital Regional de Presidente Prudente (HR) desenvolveram um estudo científico, cujos resultados serão apresentados em encontro internacional.

Prestes, orientador do estudo, destaca que a pesquisa determinou as características clínicas, demográficas e epidemiológicas em um grupo de pacientes com hepatite B crônica, acompanhados pelo ambulatório de infectologia do HR, entre 1980 e 2013. “O Brasil possui regiões de baixa, média e alta prevalência de indivíduos cronicamente infectados com o vírus da hepatite B e no Estado de São Paulo houve o maior número de notificações da doença na última década, em parte graças ao aumento no número de pessoas investigadas”, relata o docente.

Ele explica que para a pesquisa foram revisados os prontuários de 75 pacientes, onde a prevalência foi maior em homens, a maior parte tinha menos de 40 anos. “No período avaliado, 13 faleceram, sendo a maioria com idade superior a 60 anos. Entre os principais fatores de risco para adquirir a doença estão relações sexuais desprotegidas, ter três ou mais parceiros sexuais ou internação hospitalar, cirurgias ou transfusão sanguínea ocorridas há 15 anos ou mais”. Relata ainda que destes indivíduos, 21 receberam tratamento com antivirais que foram eficientes em diminuir o número de vírus circulantes e melhorar o estado geral do paciente. “A melhor forma de prevenção da doença é a vacinação”, conclui.

O projeto teve a participação do médico infectologista e docente da Unoeste, Alexandre Martins Portelinha Filho, da farmacêutica Jessyka Thaiza Menezes Vieira e da médica Luiza Bellintani Isaac, que na época da pesquisa concluía sua residência no HR. Os resultados serão apresentados em uma conferência pelo orientador no 4º Encontro Latino-americano sobre Tratamento da Hepatite e HIV (4th Latin American Meeting), que ocorrerá em São Paulo nos dias 20 e 21 de março.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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