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Farmacêutica capacita professores peruanos em toxicologia

Cláudia Delfim, docente da Unoeste, foi convidada para oferecer aperfeiçoamento internacional


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Foto: Cedida Farmacêutica capacita professores peruanos em toxicologia
Cláudia (1ª à esq.) com demais professores farmacêuticos brasileiros
Foto: Cedida Farmacêutica capacita professores peruanos em toxicologia
Docentes peruanos em atividade prática de toxicologia ambiental


Convidada por uma instituição que leva docentes brasileiros para capacitar professores de universidades peruanas, a professora do curso de Farmácia da Unoeste, Cláudia Isabel Guastini Delfim, esteve na Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Nacional São Luís Gonzaga de Ica, instituição pública da cidade de Ica, a cerca de 300 km da capital, Lima. Ministrou aperfeiçoamento em toxicologia, e por o trabalho ter sido muito bem avaliado, ela já tem uma próxima missão: será no segundo semestre, em Iquitos, também no Peru.

Cláudia explica que os profissionais do Peru necessitam receber treinamentos periodicamente para “melhorar o conhecimento e o embasamento prático, já que ainda existe uma defasagem na modernidade científica laboratorial”. Com relação ao tema que ela abordou – área toxicológica –, apresentou teorias e metodologias práticas, uma vez que nem sempre os peruanos podem ter acesso a equipamentos ou aplicar técnicas por falta de recursos, ou seja, possuem infraestrutura precária. “A prática, para eles, era algo muito desconhecido. Consegui fazer com que tivessem um conhecimento mais amplo sobre a prática da toxicologia analítica para que possam repassar aos alunos deles”.

O enriquecimento advindo com o projeto de intercâmbio é nítido para os profissionais da Universidade Nacional São Luís Gonzaga de Ica, mas, também, para a professora de Farmácia da Unoeste. “Mesmo trabalhando na Unoeste há 25 anos, ao receber um convite desses, pensei: não, não pode ser comigo”, brinca a farmacêutica. Com todo o ocorrido, sentiu-se muito prestigiada e estimulada a verdadeiramente nunca parar de ensinar. “Ainda tenho muito o que fazer, foi surreal para mim! Ao transmitir algo para alguém, em nível internacional, e saber que será bom e poderá crescer o conhecimento de mais pessoas, senti-me muito recompensada, não tem preço”, declara Cláudia.

Cada encontro mensal entre os professores brasileiros e os peruanos durou três dias, sendo que o mais recente foi finalizado no fim de semana passado, os anteriores foram no mês de novembro de 2014 e nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. Além de professores universitários farmacêuticos, estiveram, em Ica, brasileiros que são enfermeiros, dentistas, médicos veterinários e ainda irão médicos. A aquisição de informações educacionais é apenas um benefício para os docentes peruanos, que, futuramente, terão acréscimo de valores financeiros nos salários de aposentadoria por agora estarem mais bem preparados para lecionar na universidade onde trabalham. Conforme detecta Cláudia, “nas aulas com os brasileiros, eles sempre tiveram muita vontade de aprender tudo o que os professores falavam para, depois, poderem passar aos alunos”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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