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Atenção à criança com problema visual contribui nos estudos

Enxergar direito é essencial ao aprendizado e projeto de responsabilidade social oferece até acompanhamento


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Foto: João Paulo Barbosa Atenção à criança com problema visual contribui nos estudos
Doutor Castilho, Fátima, Solange e o menino Andrade
Foto: João Paulo Barbosa Atenção à criança com problema visual contribui nos estudos
Pais acompanham os filhos nas consultas no banco de olhos
Foto: João Paulo Barbosa Atenção à criança com problema visual contribui nos estudos
Em alguns casos os exames médicos são periódicos


O projeto Saúde Visual do Escolar vai além daquilo que foi planejado: realizar testes de acuidade, fazer consulta médica, passar por exame clínico e receber os óculos. Em alguns casos especiais ocorrem acompanhamento periódico. É o que acontece com Victor Eduardo Ferreira de Andrade, de 11 anos de idade, estudante do 6º ano na Escola Estadual Professor Hugo Miele e morador do conjunto residencial Brasil Novo, na zona norte de Presidente Prudente. Devido ao alto grau de astigmatismo, começa a ser consultado e a passar por exames clínicos a cada seis meses ou pelo menos uma vez por ano. “Fazer acompanhamento ou correção de grau é algo muito importante durante o aprendizado dessa criança”, disse na tarde desta terça-feira (5) o médico Leonardo de Castilho ao receber no banco de olhos da Santa Casa uma nova leva de alunos para consultas e exames.

O menino Andrade faz parte de alguns alunos que necessitam de retorno médico, depois de passarem pelo teste de acuidade visual, feito na própria escola por estudantes da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp), receberem consulta e fazerem o exame. Neste caso, não bastou a avaliação clínica feita no banco de olhos. Houve encaminhamento para a clínica de Castilho, onde foram realizadas topografia de córnea e paquimetria. Na condição de parceiro do projeto, o médico ofereceu os exames. A mãe do garoto chegou à Santa Casa dizendo para a assistente social do banco de olhos, Fátima Rota, que nunca foi tão bem atendida. Depois, pediu ao médico que continue atendendo seu filho que usa óculos desde os cinco anos de idade, para o qual espera correção cirúrgica assim que completar 18 anos.

Ao ler o resultado dos exames, o médico explicou que há grande diferença de um olho para o outro, devido ao alto grau de astigmatismo no esquerdo. Porém, dentro de um padrão que não chega a ser ceratocone. Com estas explicações, tranquilizou a mãe e o filho que temiam por problema maior. A expectativa é de estabilidade da imperfeição na curva do olho, mas mesmo assim as consultas e exames serão periódicos, por recomendação médica. A opção de Solange é de que seja pelo projeto, devido ao excelente atendimento. Contou que tem levado o filho ao oftalmologista uma vez por ano, mas que não pôde no ano passado, por questões de mudança de um bairro para outro. “Só ia poder levar em junho”, explicou e agradeceu aos envolvidos no projeto por proporcionar cuidados à saúde visual de seu filho que é o segundo de três.

Além do menino são duas meninas, sendo que a mais velha já usou óculos. A mãe também. Ambas por estrabismo, ou seja: o desalinhamento dos olhos. Estão curadas. Apesar do problema nos olhos, com o uso de óculos Andrade apresenta rendimento normal de aprendizagem. Porém, precisa sentar na frente. Como não pode ser na primeira carteira, por ser mais alto que os colegas de classe, senta na terceira. Mãe e pai trabalham na Imobiliária Sistema. Ela, na limpeza. Ele, em serviços gerais. “Por ser um caso que merece atenção especial, vamos falar com a diretoria do banco de olhos para que o acompanhamento seja dentro do projeto”, comentou a assistente social inserida na proposta de iniciativa do Lions Cinquentenário e que tem a Unoeste entre os parceiros, por intermédio da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext).

Das 24 escolas contempladas pelo Saúde Visual do Escolar, em oito os estudantes de Medicina – orientados e acompanhados por professores – já aplicaram os testes de acuidade, restando outras quatro para fechar os atendimentos neste primeiro semestre. Nas oito escolas foram atendidos mais de 500 alunos, dos quais cerca de um em cada cinco precisou ser encaminhado ao Banco de Olhos Maria Sesti Barbosa. Parte já foi atendida e outra aguarda pelo agendamento médico. Após as escolas Marrey, Francisco Pessoa, Miguel Omar, Joel Antônio, Sarrion e Mirella, os serviços serão levados à Anna Antônio, às 14h desta quarta-feira (6), na Arlindo Fantini às 14h do dia 11; na Placídio Nogueira às 8h no dia 12 e na Pedro Tófano às 8h do dia 20, neste mês. Nas outras 12 escolas os atendimentos serão no segundo semestre.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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