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Ciência forense e atuação no exterior são campos biomédicos

Estas duas áreas bem promissoras são mostradas no 2º Simpósio de Biomedicina do Oeste Paulista


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Foto: Matheus Teixeira Ciência forense e atuação no exterior são campos biomédicos
Rodrigo Garrido tem pós-doutorado em genética forense e dirige instituto de perícias
Foto: Matheus Teixeira Ciência forense e atuação no exterior são campos biomédicos
Claudia Crawford é biomédica nos EUA, onde é pesquisadora em farmacologia e toxicologia
Foto: Matheus Teixeira Ciência forense e atuação no exterior são campos biomédicos
Alunos de Biomedicina que organizaram simpósio posam com os palestrantes de quinta-feira (27)

Quando estão no começo da vida universitária, muitos estudantes de Biomedicina pensam que terão que trabalhar unicamente com análises clínicas. De fato é uma área importante e bastante reconhecida, no entanto, os campos de atuação profissional do biomédico vão mais além. No 2º Simpósio de Biomedicina do Oeste Paulista, organizado por esta graduação da Unoeste, os acadêmicos visualizaram como são vastas essas possibilidades. Alguns dos locais prósperos para se fazer carreira são trabalho no exterior ou como perito forense, segmentos que foram muito bem mostrados nesta quinta-feira (27) à tarde, no Auditório Azaleia, campus II.

A biomédica brasileira e mestre em epidemiologia, Claudia Menatti de Campos Crawford, contou sobre sua experiência profissional internacional. Concluiu a graduação e o mestrado no Brasil e após isso também estudou nos Estados Unidos, onde está há sete anos. Desde 2014 trabalha como pesquisadora no Departamento de Farmacologia e Toxicologia do centro de pesquisa de vícios e abstinência da Universidade Médica do Texas em Galveston (EUA) e está adorando essa vivência! “Tem sido incrível, porque é uma profissão que, diferentemente daqui [no Brasil], as pessoas não sabem muito bem o que é. Na verdade, não existe a profissão biomédica lá [nos EUA], o que existe é um aprimoramento profissional ou um mestrado, porque você não sai como biomédico da universidade”, diferencia.

Portanto, para atuar como biomédica licenciada no exterior, Claudia Crawford fez complementação curricular na Universidade de Houston (EUA). “Foi gratificante, aprendi muito! Agora, como biomédica pesquisadora, é ótimo, porque estou em laboratórios que funcionam, em um centro que, graças a Deus, tem muito dinheiro para ser investido em pesquisa. Não falta nada, uma realidade um pouco diferente da que vivi no Brasil”, compara. Com toda essa bagagem, ela indica que os acadêmicos da Unoeste façam intercâmbios internacionais. “Tenho falado com pessoas que estão no Ciência sem Fronteiras [programa federal de intercâmbio para universitários] e estão amando, não só porque aprendem outra língua e veem outra realidade, mas porque entram em contato com pessoas que dividem essa realidade. Você faz contatos e aprende as diferenças de tecnologias entre cada país!”.

Em seguida à fala de Claudia, o tema da palestra foi sobre aplicações da genética forense na identificação de pessoas e resolução de crimes, proferida pelo Dr. Rodrigo Grazinoli Garrido, graduado em ciências biológicas – modalidade médica e com pós-doutorado em genética forense. Professor na UFRJ, perito criminal e diretor do Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense, também na cidade do Rio de Janeiro, é a terceira vez que ele vem à Unoeste. “No local do crime, o conhecimento biomédico é importante: não só na análise do local como um todo, mas para tentar descrever o modus operandi – como ocorreu aquele fato. Para isso, pode ser necessário coletar material biológico e revelar manchas de sangue já lavadas, com uso, por exemplo, de luminol; e quando vai para o laboratório, uma série de exames podem ocorrer”, seja verificação de sangue, esperma ou DNA.

A genética forense, usada para produzir prova técnica, é um ramo da ciência forense, “que é a aplicação de conhecimento das diversas ciências para resolução de questões do direito, não necessariamente penal”, conforme explana Garrido. Portanto, “sempre que o magistrado, ao julgar uma ação, exige conhecimento técnico-científico, pode-se dizer que está solicitando uso da ciência forense”. Perito há 15 anos e há oito trabalhando especificamente com DNA, Dr. Garrido aponta esta função como promissora para quem tem afinidade com biologia molecular e genética. “Todo esse conhecimento é obtido na faculdade de biomedicina, então o profissional tem uma formação muito boa para atuar nesta área. E não só em genética forense, porque dentro da ciência forense há uma série de áreas em que o conhecimento da biomedicina é importante”, entre as quais estão, por exemplo, toxicologia forense e química forense.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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