Jornada de Engenharia de Produção debate temas atuais
Ciclo de palestras foi realizado no auditório Azaleia do campus II
A 5ª Jornada de Engenharia de Produção da Unoeste, que ocorreu na última semana, trouxe quatro importantes assuntos para os futuros profissionais da área. O ciclo de palestras ocorreu no auditório Azaleia, no campus II. Na sexta-feira (8), o consultor independente, engenheiro mecânico e especialista em produção, Ailton José Portas, encerrou o evento com o tema Sistema Amplitude: Planejamento, Programação e Controle de Produção (PPCP). O profissional falou da realidade desse sistema e traçou um paralelo das indústrias multinacional e nacional.
Dentre as empresas que Portas atuou está a Volkswagen, onde ficou cerca de 15 anos. “São experiências que permitem o crescimento profissional”, pontua. Sobre o PPCP, ele explica que são módulos de planejamento de fábrica e que dão uma certeza teórica em valores, quantidade, financeiros, materiais e prazos de execução. “É amplo e dependente do próprio sistema, mas também precisa de pessoas capacitadas, pois existe uma tarefa chamada apontamento da produção, que é exatamente a atual realidade e precisa ser confrontada com o teórico”.
Segundo Portas, na prática, os profissionais se deparam com uma situação bastante diferente da teoria. “Encontramos uma indústria mais dinâmica, cheia de novidades e surpresas, e estamos correndo o risco de reprogramar a produção a qualquer momento, e isso traz custos. Então, temos que preparar o engenheiro para essas variáveis, que não é um sistema matemático que irá resolver. O chão de fábrica é um ambiente conturbado e é lá que as coisas acontecem, por isso, é preciso estar preparado para liderar”.
Abertura – O evento teve início com a palestra de Anderson Ricardo dos Santos, da Eprodesc Engenharia, de Marília (SP) – engenheiro de produção e engenheiro de segurança do trabalho. Ele abordou a importância da segurança do trabalho na produção. “É importante mostrar a gestão da segurança na gestão da produção, sobre como é possível nivelar as duas coisas, pois a produção sempre sobressai e a segurança é lembrada somente depois. Quando se trabalha com as duas unidas, com certeza a empresa terá retorno positivo, seja financeiramente, ou na melhoria do ambiente de trabalho, entre outras questões”, finaliza.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste